Bioeconomia e mudanças climáticas: experiências de cooperativas agroextrativistas na Amazônia brasileira

Autores

  • Aline Souza Nascimento Mestrado em Agriculturas Familiares e Desenvolvimento Sustentável, Doutoranda, Universidade Federal do Pará, Belém, PA, Brasil https://orcid.org/0000-0002-8578-2798
  • Lucas Gabriel da Silva Moraes Mestre em Agriculturas Familiares e Desenvolvimento Sustentável, Doutoranto, Universidade Estadual Paulista, Presidente Prudente, São Paulo, Brasil https://orcid.org/0000-0003-3204-7973
  • Éberton da Costa Moreira Mestre em Agriculturas Familiares e Desenvolvimento Sustentável, Doutorando, Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, Brasil https://orcid.org/0000-0002-4016-0151

DOI:

https://doi.org/10.18472/SustDeb.v15n2.2024.54143

Palavras-chave:

Sociobiodiversidade, Cooperativismo, Agroextrativistas, Amazônia

Resumo

No atual contexto em que o debate sobre bioeconomia ganha espaço no cenário nacional, agroextrativistas organizados em cooperativas ganham notoriedade e adentram novos mercados. Diante disso, o presente artigo tem o objetivo de analisar as experiências da Cooperativa dos Pequenos Produtores Agroextrativistas de Lago do Junco (Coppalj), no Maranhão, da Cooperativa Central de Comercialização Extrativista do Acre (Cooperacre) e da Cooperativa Agroextrativista dos Produtores Rurais do Vale do Rio Iaco (Cooperiaco), no Acre. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, na qual foram realizadas entrevistas semiestruturadas e abertas, somadas à análise documental. Por meio da organização cooperativa e do reconhecimento da importância das práticas tradicionais para a manutenção da floresta, os agroextrativistas conseguiram dinamizar a sua produção e acessar novos mercados, além de gerar ganhos por serviços ambientais. Concluímos que a formulação de políticas públicas e tomadas de decisões acerca da bioeconomia da sociobiodiversidade devem considerar os agroextrativistas e a importância dos seus modos de vida para a conservação da floresta amazônica.

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Biografia do Autor

Aline Souza Nascimento, Mestrado em Agriculturas Familiares e Desenvolvimento Sustentável, Doutoranda, Universidade Federal do Pará, Belém, PA, Brasil

Mestre e doutoranda em Agriculturas Familiares e Desenvolvimento Sustentável pela Universidade Federal do Pará. Membro do Grupo de Pesquisa Dinâmicas Socioambientais Associadas ao Extrativismo do Babaçu. Suas pesquisas se concentram em questões agrárias, ação coletiva e cooperativismo.

Lucas Gabriel da Silva Moraes, Mestre em Agriculturas Familiares e Desenvolvimento Sustentável, Doutoranto, Universidade Estadual Paulista, Presidente Prudente, São Paulo, Brasil

Mestre em Agriculturas Familiares e Desenvolvimento Sustentável pela Universidade Federal do Pará (UFPA) e Doutorando em Geografia pela Universidade Estadual Paulista (Unesp). Realiza pesquisas nas áreas de Geografia Agrária, Geografia do Trabalho e Sociologia Rural. Membro dos grupos de pesquisa do Centro de Estudos de Geografia do Trabalho (CEGeT), Centro de Estudos em Educação, Trabalho, Ambiente e Saúde (CEETAS), Grupo de Estudos em Produção do Espaço na Amazônia (GEPEA).

Éberton da Costa Moreira, Mestre em Agriculturas Familiares e Desenvolvimento Sustentável, Doutorando, Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, Brasil

Mestre em Agriculturas Familiares e Desenvolvimento Sustentável pela Universidade Federal do Pará (UFPA) e doutorando em Sociologia na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). Membro dos grupos de pesquisa Ruralidades e Meio Ambiente (Ruras-UFSCar) e Sociologia, Educação e Desigualdades Sociais (UFPA).

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Publicado

2024-08-31

Como Citar

Nascimento, A. S., Moraes, L. G. da S., & Moreira, Éberton da C. (2024). Bioeconomia e mudanças climáticas: experiências de cooperativas agroextrativistas na Amazônia brasileira. Sustainability in Debate, 15(2), 137–168. https://doi.org/10.18472/SustDeb.v15n2.2024.54143