Descontinuidade de práticas em saúde ambiental: percepção de profissionais de município do Sul do Brasil
DOI:
https://doi.org/10.18472/SustDeb.v14n1.2023.45527Palavras-chave:
Saúde e Ambiente, Vigilância em Saúde Pública, Política de Saúde, Desmonte, BrasilResumo
Esta pesquisa consistiu em investigar como o uso dos saberes profissionais pode ser empregado como estratégia conceitual para compreender o desmonte das políticas de saúde e ambiente. O objetivo foi examinar as condições e limitações percebidas por profissionais de vigilância em saúde envolvidos diretamente com questões ambientais e como isso pode afetar seus conhecimentos e práticas profissionais. Tratou-se de pesquisa com abordagem qualitativa e de natureza empírica, realizada por meio de entrevistas semiestruturadas com uma equipe de vigilância em saúde ambiental ligada a órgão público de um município do Sul do Brasil. A análise de dados foi feita por codificação e categorização temáticas. Os entrevistados citaram diversas dificuldades recentes de atuação que foram articuladas ao conceito de saberes profissionais. Dessa forma, a pesquisa concluiu que a redução do número de profissionais e outras dificuldades de equipes de saúde ambiental representam impactos negativos para a continuidade do trabalho e preservação dos saberes profissionais acumulados ao longo dos anos.
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