"Empregos verdes" na região do Pantanal brasileiro
DOI:
https://doi.org/10.18472/SustDeb.v8n3.2017.24352Palabras clave:
Desenvolvimento sustentável, Economia verde, Economia do meio ambiente, PantanalResumen
A região do Pantanal, considerado patrimônio natural mundial e reserva da biosfera pela Unesco possui, ao mesmo tempo, o desenvolvimento de diversas atividades que podem proteger e agredir o meio ambiente. Nesse contexto, a preocupação em se ter o desenvolvimento dessas atividades de forma equilibrada com o meio ambiente tem sido uma constante para a região. Uma das ferramentas para que isso possa ocorrer é o emprego da economia verde. Neste artigo, mensuramos os “empregos verdes” na região do Pantanal entre os anos de 2002 a 2015, a partir dos dados da Relação Anual de Informações Sociais ”“ Rais do Ministério do Trabalho. Identificamos que o número de “empregos verdes” na região do Pantanal diminuiu entre os anos de 2002 a 2015. Contudo, existe uma esperança de melhorias, pois o número de empregos com tendência de proteção ao meio ambiente cresceu no mesmo período.
Descargas
Citas
BAKKER, L. B.; YOUNG, C. E. F. Caracterização do emprego verde no Brasil. In: ENCONTRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE ECONOMIA ECOLÓGICA, 9., 2011, Brasília. Anais... Brasília, 2011.
BONELLI, V. V.; LAZZARESCHI, N. Empregos verdes e sustentabilidade: tendências e desafios no Brasil. Revista de Ciências Sociais. v. 46, p. 221-242, 2015.
CARUSO, L. A. C. Skills for green jobs in Brazil: unedited background country study. Geneva: OIT-Skills and Employability Department, 2010.
CEPAL. Cambio estructural para la igualdad: una visión integrada del desarrollo. 2012.
DEITCHE, S. M. Green collar jobs: environmental careers for the 21st century. Santa Barbara (CA-USA): PRAEGER, 2010.
DELAZARO, W.; BARBIERI, J. C. Geração de Empregos e preservação do meio ambiente: o grande desafio. Revista de Administração de Empresas (RAE). v. 34, p. 73-39, 1994.
GOUVELLO, C. Brazil Low-carbon Country Case Study. Washington DC: The World Bank Group, 2010.
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Introdução à Classificação Nacional de Atividades Econômicas ”“ Cnae - versão 2.0. Rio de Janeiro: IBGE, 2007.
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Censo 2010. Rio de Janeiro: IBGE, 2010.
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Pesquisa Mensal de Emprego ”“ PME. Rio de Janeiro: IBGE, 2017.
MATTOS, P. P. de. et al. Manejo sustentável de florestas naturais da região do Pantanal bras. Ciência florestal. v. 20, p. 321-333, 2010.
MONTEIRO, M. I.; CORRÊA FILHO, H. R.; SIQUEIRA, C. E. Green Jobs, green economy: ampliando as possibilidades de desenvolvimento sustentável. In: VILARTA, R.; GUTIERREZ, G. L.; MONTEIRO, M. I. (Org.). Qualidade de vida: evolução dos conceitos e práticas no século XXI. Campinas: Ipes Editorial; 2010. p. 169-206.
MOTTA, R. S. Valoração e precificação dos recursos ambientais para uma economia verde. Revista Política Ambiental. v. 1, n. 8, p.179-190, 2011.
MUÇOUÇAH, P. S. Empregos Verdes no Brasil: quantos são, onde estão e como evoluirão nos próximos anos. Organização Internacional do Trabalho. Brasil: OIT, 2009.
MUÇOUÇAH, P. S. A política nacional de resíduos sólidos e a geração de empregos verdes. Bahia Análise & Dados. v. 20, p. 349-360, 2010.
NONATO, F. J. A. P.; MACIENTE, A. N. A identificação dos empregos verdes, ou com potencial verde, sob as óticas ocupacional e setorial. Radar Ipea. Rio de Janeiro, v. 1, n. 23, p. 1-10, 2012.
ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS. The Future We Want: Outcome of the United Nations Conference on Sustainable Development. Rio de Janeiro, Brazil, June 20-22, 2012.
ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS. Brundtland, G. H. et al. (1987). Nosso futuro comum. Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento. Nova York: ONU.
ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS PARA A EDUCAÇÃO, A CIÊNCIA E A CULTURA. Convention concerning the protection of the world cultural and natural heritage. Cairns: Austrália. 2000.
ORGANIZAÇÃO INTERNACIONAL DO TRABALHO. Empregos verdes: trabalho decente em um mundo sustentável e com baixas emissões de carbono. 2008.
ORGANIZAÇÃO PARA A COOPERAÇÃO E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO. A caminho do crescimento verde: um sumário para os decisores políticos. 2011.
O’RYAN, R.; SCHAPER, M. Economía verde y crecimiento verde. In: ROVIRA, S.; PATINO, J.; SCHAPER, M. (Org.). Ecoinnovación y producción verde: una revisón sobre las políticas de América Latina y el Caribe. Santiago: CEPAL, 2017. p. 13-17.
PMDBBS. Projeto de Monitoramento do Desmatamento dos Biomas Brasileiros por Satélite. IBAMA: Brasília, 2011.
PROGRAMA DAS NAÇÕES UNIDAS PARA O MEIO AMBIENTE. Caminhos para o Desenvolvimento Sustentável e a Erradicação da Pobreza. 2011.
RAMOS, C. Desenvolvimento econômico sustentável: tendências e desafios na promoção dos empregos verdes no Brasil. Textos e debates. n. 30, p. 23-38, jul./dez. 2016.
SACHS, I. Desenvolvimento sustentável ”“ desafio do século XXI. Ambiente & Sociedade. São Paulo, v. 8, n. 2, p. 214-215, 2004.
SANCHEZ, A. B.; POSCHEN, P. The social and decente work dimensions of a new a greement on climate change. Genebra: ILO/Policy Integration Department, 2009.
SAWYER, D. Economia verde e/ou desenvolvimento sustentável? Revista Política Ambiental. v. 1, n. 8, p. 36-42, 2011.
SELA ”“ Sistema Económico Latinoamericano y del Caribe. La visión de la economía verde en América Latina y el Caribe. 2012.
SHMELEV, S. Green economy reader: lectures in ecological economics and sustainability. Oxford, 2017.
SILVA, J. S. V.; ABDON, M. M. Delimitação do Pantanal brasileiro e suas sub-regiões. Pesquisa Agropecuária Brasileira. Brasília, v. 33, Número Especial, p. 1703-1711, 1998.
SIMAS, M.; PACCA, S. Energia eólica, geração de empregos e desenvolvimento sustentável. Estudos Avançados. v. 27, n. 77, p. 98-116, 2013.
SMIT, S.; MUSSANGO, J. Towards connecting green economy with informal economy in South Africa: a review and way forward. Ecological Economics. v. 116, p. 154-159, 2015.
SPEAK, S.; ZOBOLI, R. The Green Economy in Europe. In: Search for a Successful Transition. SHMELEV, S. (Org.). Green economy reader: lectures in ecological economics and sustainability. Oxford. 2017. p. 141-160.
WENCESLAU, J.; ANTEZANA, N. L.; CALMON, P. P. Políticas da terra: existe um novo discurso ambiental pós-Rio+20? Cadernos Ebape. v. 10, n. 3, p. 584-604, 2012.
YOUNG, C. E. F. Perspectivas e desafios para uma estratégia de crescimento verde no Brasil. Pontes. v. 11, p. 11-15, 2015.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
La presentación de la(s) obra(s) científica(s) original(es) por parte de los autores, como titulares de los derechos de autor de los textos enviados a la revista, de conformidad con la Ley 9.610/98, implica la cesión de derechos de autor de publicaciones impresas y/o digitales a la Revista de Sustenibilidad en Debate de los artículos aprobados para fines de publicación, en un único número de la Revista, autorizando también que la(s) obra(s) científica(s) aprobada(s) se divulguen de forma gratuita, sin ningún tipo de reembolso de derechos de autor, a través del sitio web de a Revista, para leer, imprimir y/o descargar el archivo de texto, a partir de la fecha de aceptación para publicación. Por lo tanto, los autores, al presentar los artículos a la Revista y, en consecuencia, la libre cesión de derechos de autor relacionados con el trabajo científico presentado, son plenamente conscientes de que no serán remunerados por la publicación de los artículos en la revista.Â
La Revista está licenciada bajo una licencia no comercial y sin derivaciones Creative Commons (No permite la realización de obras derivadas) 3.0 Brasil, con el propósito de difundir conocimientos científicos, como se indica en el sitio web de la publicación, que permite el intercambio del texto y el reconocimiento de su autoría y publicación original en esta revista.
Los autores pueden asumir contratos adicionales por separado, para la distribución no exclusiva de las obras publicadas en la revista Sustenibilidad en Debate (por ejemplo, en un capítulo de libro), siempre que se indique que los textos se publicaron originalmente en esta revista y que se menciona el DOI correspondiente. Se permite y incentiva a los autores a publicar y distribuir su texto online después de su publicación (por ejemplo, en repositorios institucionales o en sus páginas personales).Â
Los autores aceptan expresamente los términos de esta Declaración de Derechos de Autor, que se aplicará a la presentación si es publicada por esta Revista.