Coopercuc: caminos para la valorización de los recursos locales y para la convivencia con la región semiárida
DOI:
https://doi.org/10.18472/SustDeb.v7n0.2016.18321Palabras clave:
Semiárido brasileño, Coopercuc, Desarrollo local, Capital social, Agricultura familiar, Convivencia con la región semiáridaResumen
Dentro del contexto de apropiación discursiva de la convivencia con la región semiárida brasileña, la historia y la evolución de la experiencia de la Cooperativa Agropecuaria Familiar de Canudos, Uauá y Curaçá (Coopercuc), Bahía, ejemplifican la afirmación exitosa de los acontecimientos y procesos sociales y culturales capaces de revertir los efectos de algunos de los factores históricos y sociopolíticos asociados a las principales fragilidades de la región. Considerando esto, este estudio tiene como objetivo examinar el significado de la convivencia con la región semiárida a partir del análisis de esta experiencia de agricultura familiar y de la práctica del desarrollo rural en la región semiárida. Para lograr este objetivo, se realizó una investigación exploratoria a través de visitas de campo, entrevistas semiestructuradas y recolección de datos cualitativos, orientados a la reconstrucción de la historia de la cooperativa y a la evaluación de sus efectos. Las conclusiones apuntan a procesos, agentes y resultados que construyen una experiencia situada de desarrollo que, por generar posibles vías de cambios y beneficios duraderos integrados con el tejido social local, puede ser considerada virtuosa.
Descargas
Citas
AKRICH, M.; CALLON, M.; LATOUR, B. Sociologie de la traduction. Textes fondateurs, Paris: Editions Mines de Paris, 2006.
ALVES, A. Convivência com o Semiárido Brasileiro. In: CONTI, I. L.; OSCAR, E. Convivência com o Semiárido Brasileiro: autonomia e protagonismo social. Editora IABS: Brasília, DF, p. 35-44, 2013.
ALVES, E.; SOUZA, G. S. O Semiárido segundo o Censo Agropecuário 2006 e os censos de população 1991, 2000 e 2010. Revista de Política Agrícola, n. 1, p. 74-85, 2015.
ANDREWS, G. The Slow Food Story. Politics and Pleasure. London: Pluto Press, 2008.
ARAÚJO, L. A.; LIMA, J. P. R. Transferências de renda e empregos públicos na Economia sem produção do semiárido nordestino. Planejamento e políticas públicas, n. 33, p. 45-77, 2009.
BAPTISTA, N. Q.; CAMPOS, C. H. Possibilidades de construção de um modelo sustentável de desenvolvimento no Semiárido. In: CONTI, I. L.; SCHROEDER, E. O. (Org.). Convivência com o semiárido brasileiro: autonomia e protagonismo social. Brasília: Editora IABS, p. 73-88, 2013a.
______. Educação contextualizada para a convivência com o Semiárido. In: CONTI, I. L.; SCHROEDER, E. O. (Org.). Convivência com o semiárido brasileiro: autonomia e protagonismo social. Brasília: Editora IABS, p. 99-114, 2013b.
______. Formação, organização e mobilização social no Semiárido brasileiro. In: CONTI, I. L.; SCHROEDER, E. O. (Org.). Convivência com o semiárido brasileiro: autonomia e protagonismo social. Brasília: Editora IABS, p. 89-98, 2013c.
______. Caracterização do semiárido brasileiro. In: CONTI, I. L.; SCHROEDER, E. O. (Org.). Convivência com o semiárido brasileiro: autonomia e protagonismo social. Brasília: Editora IABS, p. 55-62, 2013d.
BAPTISTA, N. Q.; CAMPOS, C. H. Fatores históricos, sociais, culturais e políticos do Semiárido. In: Estratégias de convivência com o semiárido brasileiro: textos e artigos para alunos(as) participantes. Brasília: Editora IABS, p. 27-34, 2014.
BELLETTI, G. et al. Il processo di valorizzazione delle produzioni agroalimentari tipiche. In: ROCCHI, B.; ROMANO, D. (a cura di). Tipicamente buono. Concezioni di qualità lungo la filiera dei prodotti agroalimentari in Toscana. Milano: Franco Angeli, 2006.
BOISIER, S. El desarrollo territorial a partir de la construcción de capital sinergético. In: Revista Brasileira de Estudos urbanos e regionais, n. 2 /, p. 39-53, novembro 1999.
BRASIL. Lei Orgânica de Segurança Alimentar e Nutricional ”“ Lei 11.346 de 15 de setembro de 2006.
BRASIL. MINISTÉRIO DA INTEGRAÇÃO NACIONAL. Nova Delimitação do Semiárido Brasileiro. IICA, 35 p., 2005.
______. Plano Estratégico de Desenvolvimento Sustentável do Semiárido. IICA, p. 137, 2005. Disponível em: <http://www.mi.gov.br/c/document_library/get_file?uuid=dfcd33d2-f5b6-4de3-bf28-d303ca22510a&groupId=24915> Acesso em: 15 out. 2016.
BRUNORI, G. et al. Marketing Sustainable Agriculture: an analysis of the potential role of new food supply chains in sustainable rural development Policy Recommendations and Practical Protocols ”“ Italian National Report. SUS-CHAIN deliverables, n. 20 & 21, 2006a.
BRUNORI, G. et al. Raw sheep milk cheese of Pistoia mountains ”“ Case study report. SUS-CHAIN deliverable, n. 16.4a, p. 1-39, 2006b.
BRUNORI, G. et al. L’analisi dell’organizzazione dei sistemi socio-economici dei prodotti tipici attraverso l’approccio di network. In: ROCCHI, B.; ROMANO, D. (a cura di). Tipicamente buono. Concezioni di qualità lungo la filiera dei prodotti agroalimentari in Toscana. Milano: Franco Angeli, p. 97-116, 2006c.
BUAINAIN, M.; GARCIA, J. R. Desenvolvimento rural do semiárido brasileiro: transformações recentes, desafios e perspectivas. Confins, n. 19, 2013. Disponível em: <https://confins.revues.org/8633?lang=pt> Acesso em: 15 out. 2016.
BURITY, V. et al. Direito Humano à Alimentação Adequada no Contexto da Segurança Alimentar e Nutricional. ABRANDH, Brasília, 2010.
BURSZTYN, M. O poder dos donos: planejamento e clientelismo no Nordeste. Petrópolis: Vozes, 1984.
BURSZTYN, M.; CHACON, S. S. Ligações perigosas: proteção social e clientelismo no Semiárido nordestino. Estud. Soc. e Agric., v. 19, p. 30-61, 2011.
CALLON, M. Some Elements of a Sociology of Translation: Domestication of the Scallops and the Fishermen of St. Brieuc Bay. In: LAW, J. Power, action and belief: a new sociology of knowledge? London: Routledge, p. 196-223, 1986.
CASTRO, J. Geografia da fome. 3. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2003.
COLEMAN J. S. Foundations of social Theory. Cambridge, MA: Harvard University Press, 1990.
CONTI, I. L.; PONTEL, E. Transição paradigmática na convivência com o semiárido. In: CONTI, I. L.; SCHROEDER, E. O. (Org.). Convivência com o semiárido brasileiro: autonomia e protagonismo social. Brasília: Editora IABS, p. 29-38, 2013.
CORDEIRO, D. L. Reinvenção dos movimentos sociais no Semiárido brasileiro: o caso do P1MC. In: CONTI, I. L.; SCHROEDER, E. O. (Org.). Convivência com o semiárido brasileiro: autonomia e protagonismo social. Brasília: Editora IABS, p. 2015-2016, 2013.
FONTANA et al. Prêmio Mandacaru: projetos e práticas inovadoras de acesso à água e convivência com o semiárido. Editora IABS: Brasília, 184 p., 2015.
GEERTZ, C. The Interpretations of Cultures. Selected Essays. New York: Basic Books, 1973.
IBGE. INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Censo Agropecuário 2006. Disponível em: <http://ibge.gov.br/home/estatistica/economia/agropecuaria/censoagro/brasil_2006/Brasil_censoagro2006.pdf> Acesso em: 17 fev. 2016.
INSA. INSTITUTO NACIONAL DO SEMIÁRIDO. Sinopse do Censo Demográfico para o Semiárido Brasileiro. Campina Grande: INSA. 2012.
______. INSTITUTO NACIONAL DO SEMIÁRIDO. Sistema de Gestão da Informação e do conhecimento do semiárido brasileiro. INSA. 2014. Disponível em: <http://www.insa.gov.br/sigsab/> Acesso em: 17 fev. 2016.
LEAL et al. Ecologia e conservação da caatinga. Ed. Universitária da UFPE: Recife. 2003. 822 p. Disponível em:
<http://www.mma.gov.br/estruturas/203/_arquivos/5_livro_ecologia_e_conservao_da_caatinga_203.pdf> Acesso em: 17 fev. 2016.
MALVEZZI, R. Semiárido: uma visão holística. Brasília: Confea, 2007.
MARENGO, J. A. Vulnerabilidade, impactos e adaptação à mudança do clima no semiárido do Brasil. In: CGEE. Parcerias Estratégicas. Mudança do Clima no Brasil: vulnerabilidade, impactos e adaptação, 361 p., 2008.
MIRANDA, C.; TIBÚRCIO, B. (Org.) A nova cara da pobreza rural: desenvolvimento e a questão regional. (Série desenvolvimento rural sustentável, v. 17). Brasília, IICA. 2013.
NEVES, F. C. Getúlio e a seca: políticas emergenciais na era Vargas, Revista Brasileira de História, v. 21, n. 40, p. 107-131, 2001.
______. A ideologia de uma natureza perversa: seca, trabalho, conflito social. In: FILHO, F. A. S.; MOURA, A. D. Memórias do Fórum Natureza e Sociedade nos Semiáridos. Fortaleza: BNB/Funceme, p. 135-145, 2006.
PEREIRA, E. S. Educação Contextualizada e Convivência com o Semiárido: lutas, conquistas e desafios. In: CONTI, I. L.; SCHROEDER, E. O. Convivência com o Semiárido Brasileiro: autonomia e protagonismo social. Editora IABS, Brasília, 208 p., p. 115-124, 2013.
PUTNAM, R. D. Making Democracy Work: Civic Traditions in Modern Italy. Princeton, NJ: Princeton University Press, 1993.
ROCHA, J. C. Soberania e segurança alimentar no Semiárido. In: CONTI, I. L.; SCHROEDER, E. O. (Org.). Convivência com o semiárido brasileiro: autonomia e protagonismo social. Brasília: Editora IABS, p. 125-134. 2013.
SANTOS, J. M. O papel da mulher na produção. In: CONTI, I. L.; SCHROEDER, E. O.; MEDAGLIA, V. R. (Org.). Construindo saberes, cisternas e cidadania: formação para a convivência com o semiárido brasileiro. Brasília: Editora IABS, p. 124-125, 2014.
SANTOS et al. Construindo saberes para uma educação contextualizada. Feira de Santana: MOC, 124 p., 2011. Disponível em: <http://plataforma.redesan.ufrgs.br/biblioteca/pdf_bib.php?COD_ARQUIVO=10485> Acesso em: 15 out. 2016.
SCHISTEK, H. O Semiárido brasileiro: uma região mal compreendida. In: CONTI, I. L.; SCHROEDER, E. O. (Org.). Convivência com o semiárido brasileiro: autonomia e protagonismo social. Brasília: Editora IABS, p. 41-54, 2013a.
SEDDON et al. Sensitivity of global terrestrial ecosystems to climate variability. Nature, v. 531, p. 229-232, 2016.
SILVA, R. M. A. Entre o combate à seca e a convivência com o semiárido. Tese (Doutorado em Desenvolvimento Sustentável). Centro de Desenvolvimento Sustentável, Universidade de Brasília, 2006.
SILVA, M. L. M.; RODRIGUES, A. O.; SILVA, S. L. Transformações e protagonismo social no Semiárido. In: Estratégias de convivência com o semiárido brasileiro: textos e artigos para alunos(as) participantes. p. 38-58. Editora IABS: Brasília, 2014.
SLOW FOOD. Bem-vindos ao nosso mundo. O manual. Bra (Cn): Slow Food, 2013.
VALENTE, F. L. S. Do Combate à Fome à Segurança Alimentar e Nutricional: o Direito à Alimentação Adequada. Revista de Nutrição da PUCCAMP, Campinas. 10 (1): 20-36, jan./jun. 1997.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
La presentación de la(s) obra(s) científica(s) original(es) por parte de los autores, como titulares de los derechos de autor de los textos enviados a la revista, de conformidad con la Ley 9.610/98, implica la cesión de derechos de autor de publicaciones impresas y/o digitales a la Revista de Sustenibilidad en Debate de los artículos aprobados para fines de publicación, en un único número de la Revista, autorizando también que la(s) obra(s) científica(s) aprobada(s) se divulguen de forma gratuita, sin ningún tipo de reembolso de derechos de autor, a través del sitio web de a Revista, para leer, imprimir y/o descargar el archivo de texto, a partir de la fecha de aceptación para publicación. Por lo tanto, los autores, al presentar los artículos a la Revista y, en consecuencia, la libre cesión de derechos de autor relacionados con el trabajo científico presentado, son plenamente conscientes de que no serán remunerados por la publicación de los artículos en la revista.Â
La Revista está licenciada bajo una licencia no comercial y sin derivaciones Creative Commons (No permite la realización de obras derivadas) 3.0 Brasil, con el propósito de difundir conocimientos científicos, como se indica en el sitio web de la publicación, que permite el intercambio del texto y el reconocimiento de su autoría y publicación original en esta revista.
Los autores pueden asumir contratos adicionales por separado, para la distribución no exclusiva de las obras publicadas en la revista Sustenibilidad en Debate (por ejemplo, en un capítulo de libro), siempre que se indique que los textos se publicaron originalmente en esta revista y que se menciona el DOI correspondiente. Se permite y incentiva a los autores a publicar y distribuir su texto online después de su publicación (por ejemplo, en repositorios institucionales o en sus páginas personales).Â
Los autores aceptan expresamente los términos de esta Declaración de Derechos de Autor, que se aplicará a la presentación si es publicada por esta Revista.