The contribution of the Bioágua program to food security and sustainability in the semiarid sections of the Brazilian state of Rio Grande do Norte
DOI:
https://doi.org/10.18472/SustDeb.v7n0.2016.18347Keywords:
Bioágua Program, Food security, Family agriculture, Janduís / Rio Grande do NorteAbstract
In the semiarid sections of the Brazilian state of Rio Grande do Norte the irregular distribution of rainfall is jeopardizes the sustainability and the food security of farmers. Researching sustainability in this region means dealing with the need for optimizing food production through the reuse of water. The present study seeks to evaluate food security and sustainability of families involved in the "Bioágua Familiar" Program. We conducted interviews with four farmers in the Arrimo and Reforma communities, located in the rural municipality of Janduís, state of Rio Grande do Norte. The program's technology increases access to water and allows a constant production of fruit and vegetables for family consumption. However, it was found that the gray water generated is insufficient to maintain the system. The diffusion of this technology depends on a set of strategies that allow people to coexist with semi-aridity. It is concluded that the program on its own is not prone to constitute a sustainable alternative for food production.
Downloads
References
AZEVEDO, E. de. et al. Promoção da Saúde, Sustentabilidade e Agroecologia: uma discussão intersetorial. Saúde e Sociedade, v. 20, n. 3, p. 715-729, 2011.
BAPTISTA, N.; CAMPOS, C. H. Por um modelo de desenvolvimento sustentável no Semiárido. In: CONTI, L.; SCHROEDER, E.; MEDAGLIA, V. R. (Org.). Construindo saberes, cisternas e cidadania: formação para convivência com o semiárido brasileiro. IABS. Brasília, 2014.
BUAINAIN, A. M.; SILVEIRA, J. M. da. Jornal da UNICAMP. Universidade Estadual de Campinas. 23 a 29 de junho de 2003. Agricultura Familiar e Tecnologia no Brasil. Disponível em: <http://www.unicamp.br/unicamp/unicamp_hoje/ju/junho2003/ju217pg02.ht>. Acesso em: 18 ago. 2011.
CAMPELLO, F. C. B.; CARVALHO, P. P. de; PAUPITZ, J. As Tecnologias são apenas mediadoras do processo de transformação social e econômica no Semiárido. Rev. Sustentabilidade em Debate. v. 6, n. 3, Brasília. p. 144-160. set/dez. 2015.
CANUTO, J. C. Agricultura ecológica en Brasil: perspectivas socioecológicas (Tese de Doutorado). Cordoba: Programa Agroecología, Campesinado e Historia. ISEC ”“ Instituto de Sociología y Estudios Campesinos e ETSIAM ”“ Escuela Superior de Ingenieros Agrónomos y Montes. Universidad de Córdoba. España, 1998.
CONTI, I. L. Segurança alimentar e nutricional. In: CONTI, L.; SCHROEDER, E.; MEDAGLIA, V. R. (Org.). Construindo saberes, cisternas e cidadania: formação para convivência com o semiárido brasileiro. IABS. Brasília, 2014.
DE SOUZA PICCOLI, A. et al. A Educação Ambiental como estratégia de mobilização social para o enfrentamento da escassez de água. Revista Ciência & Saúde Coletiva, v. 21, n. 3, 2016.
DUQUE, G. “Conviver com a seca”: contribuição da Articulação do Semiárido/ASA para o desenvolvimento sustentável. Desenvolvimento e Meio Ambiente, n. 17, p. 133-140, jan./jun. 2008. Editora UFPR. Disponível em: <ojs.c3sl.ufpr.br/ojs/index.php/made/article/download/13417/9043>. Acesso em: 10 mai. 2015.
FLORES, M. Agricultura familiar: desafios e perspectivas. In: Agricultura familiar e o desafio da sustentabilidade. Rio de Janeiro: Oficina Social, Centro de Tecnologia, Trabalho e Cidadania, 2001.
GRAZIANO NETO, F. Questão Agrária e Ecologia. Crítica da moderna agricultura. 2. ed. Brasiliense, São Paulo, 1985.
HESPANHOL, I. et al. Potencial de reúso de água no Brasil: agricultura, indústria, municípios, recarga de aquíferos. Revista Brasileira de Recursos Hídricos, v. 7, n. 4, p. 75-95, 2002.
LAMARCHE, H. A agricultura familiar: comparação internacional. São Paulo: Editora da Unicamp, 1993.
MALVEZZI, R. Personagens das águas. Agriculturas: experiência em agroecologia, Rio de Janeiro, v. 7, n. 3, p. 4-6, out. 2010.
OLIVEIRA, K. de S. C. Segurança alimentar e nutricional dos agricultores familiares da associação dos produtores e produtoras orgânicas de Ceará Mirim/RN. Dissertação (Mestrado) ”“ Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Centro de Biociências. Programa Regional de Pós-Graduação em Desenvolvimento e Meio Ambiente/Prodema ”“ Natal, 2015.
PLOEG, J. D. van der. Sete teses sobre a agricultura camponesa. In: PETERSEN, P. (Org). Agricultura familiar camponesa na construção do futuro. Rio de Janeiro: AS-APTA, 2009. p. 17-31
REBOUÇAS, A. da C. Água na região Nordeste: desperdício e escassez. Estudos Avançados, 11 (29), 1997.
RIFKIN, J. O fim dos empregos: o declínio inevitável dos níveis dos empregos e a redução da força global de trabalho. São Paulo: Makron Books, 1995.
ROCHA, J. C. da. Soberania e segurança alimentar e nutricional no Semiárido. In: CONTI, L.; SCHROEDER, E.; MEDAGLIA, V. R. (Org.). Construindo saberes, cisternas e cidadania: formação para convivência com o semiárido brasileiro. IABS. Brasília, 2014.
RODRIGUÉZ, J. M. M. Desenvolvimento sustentável: níveis conceituais e modelos. In: CAVALCANTI, A. P. B. (Org.). Desenvolvimento sustentável e planejamento: bases teóricas e conceituais. Fortaleza: UFC ”“ Imprensa Universitária, 1997.
ROZENDO, C. Mudanças climáticas e convivência com o semiárido na agenda pública do Seridó Potiguar. Guaju, Matinhos, v. 1, n. 1, p. 90-105, jan./jun. 2015. Disponível em: <revistas.ufpr.br/guaju/article/download/43432/26391>. Acesso em: 18 set. 2016.
SACHS, I. Caminhos para o desenvolvimento sustentável. Rio de Janeiro: Garamond, 2009, 96p.
SANTIAGO, F. dos S. [et al.]. Bioágua Familiar: reúso de água cinza para produção de alimentos no semiárido. Recife: Projeto Dom Helder Câmara, 2012.
SANTOS, B. de S. Produzir para viver: os caminhos da produção não capitalista. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2002.
SANTOS, Christiane Fernandes dos. Diagnóstico da agricultura familiar no Município de Janduís/RN: perspectiva social, econômica e ambiental. Dissertação (Pós-Graduação em Ambiente, Tecnologia e Sociedade) ”“ Universidade Federal Rural do Semiárido. Mossoró, 2013. 102f. il.
SANTOS, Christiane Fernandes dos; MORAES, E. R. C. A metodologia do diagnóstico participativo subsidiando a pesquisa na agricultura familiar: In: Pesquisa em perspectiva: percursos metodológicos na invenção da vida e do conhecimento. FRANCISCO, D. J.; GORCZEVSKI, D.; DEMOLY, K. R. do A. (Org.). Mossoró: EdUFERSA, 2014.
SCHOTTZ, V. Em defesa da alimentação adequada e saudável. Rev. Agriculturas: Experiências em Agroecologia. v. 11, n. 4, 2014.
SFREDO, M. David e Golias unidos pela água: tecnologias avançadas colocam Israel no centro dos interesses da China. Disponível em: <http://www2.kenes.com/watec-israel/Media/Documents/brazil_1.pdf>. Acesso em: 30 mar. 2016.
SICHE, R.; et al. Índices versus indicadores: precisões conceituais na discussão da sustentabilidade de países. In: Ambiente e Sociedade. Campinas, v. 10, n. 2, jul./dez., 2007, p.137-148. Disponível em: <www.scielo.br/pdf/asoc/v10n2/a09v10n2.pdf>. Acesso em: 28 out. 2011.
SOARES, S. F. et al. Reúso da Água na Produção de Café Cereja
Descascado. Disponível em: <http://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/86772/1/Reuso-da-agua.pdf>. Acesso em: 30 mar. 2016.
SILVA, J. G. da. O novo rural brasileiro. Coleção Pesquisas 1. Campinas: Universidade Estadual de Campinas-Unicamp. Instituto de Economia, 1999.
SILVA, R. M. A. da. Entre o combate à seca e a convivência com o Semiárido: transições paradigmáticas e sustentabilidade do desenvolvimento. Tese (Doutorado em Desenvolvimento Sustentável) - UnB, Brasília, 2006. 298p.
WANDERLEY, M. de N. B. Agricultura familiar e campesinato: rupturas e continuidade. Estudos sociedade e agricultura, v. 1, 2013.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
SUSTAINABILITY IN DEBATE – Copyright Statement
The submission of original scientific work(s) by the authors, as the copyright holders of the text(s) sent to the journal, under the terms of Law 9.610/98, implies in the concession of copyrights of printed and/or digital publication to the Sustainability in Debate Journal of the article(s) approved for publication purposes, in a single issue of the journal. Furthermore, approved scientific work(s) will be released without any charge, or any kind of copyright reimbursement, through the journal’s website, for reading, printing and/or downloading of the text file, from the date of acceptance for publication purposes. Therefore, the authors, when submitting the article (s) to the journal, and gratuitous assignment of copyrights related to the submitted scientific work, are fully aware that they will not be remunerated for the publication of the article(s) in the journal.
The Sustainability in Debate Journal is licensed under Creative Commons License – Non-Commercial-No-Derivation Attribution (Derivative Work Ban) 3.0 Brazil, aiming at dissemination of scientific knowledge, as indicated on the journal's website, which allows the text to be shared, and be recognized in regards to its authorship and original publication in this journal.
Authors are allowed to sign additional contracts separately, for non-exclusive distribution of the works published in the Sustainability in Debate Journal (for example, in a book chapter), provided that it is expressed the texts were originally published in this journal. Authors are allowed and encouraged to publish and distribute their text online, following publication in Sustainability in Debate (e.g. in institutional repositories or their personal pages). The authors expressly agree to the terms of this Copyright Statement, which will be applied following the submission and publishing by this journal.