Crise do sindicalismo no contexto da flexibilização e precarização do trabalho no Brasil

Autores

DOI:

https://doi.org/10.1590/s0102-6992-20243902e45656

Palavras-chave:

Sindicalismo, Flexibilização do trabalho, Neoliberalismo, Organização, Mobilização

Resumo

O objetivo deste artigo é discutir a relação entre os processos de flexibilização e precarização do trabalho e a crise do sindicalismo no Brasil. Questiona-se a explicação da crise como resultado unicamente das mudanças no mundo do trabalho e das políticas neoliberais. Uma ampla revisão bibliográfica foi realizada sobre os temas abordados, seguida de uma discussão sobre os limites heurísticos desse modelo explicativo. Foram levantados dados sobre a evolução da densidade sindical no Brasil e pontos relevantes da dinâmica recente do sindicalismo. Como conclusão, constatou-se que as abordagens que ligam diretamente a crise do sindicalismo aos processos de flexibilização do trabalho e ao neoliberalismo são válidas para a perda de protagonismo político; diversas experiências empíricas de sindicatos específicos fogem, porém, desse modelo explicativo geral, o que indica a complexidade da realidade sindical e a relevância de uma abordagem dos processos sociais de organização e de mobilização no âmbito de cada sindicato

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Biografia do Autor

Silvio Kanner Pereira Farias

Doutor em Sociologia e Antropologia (PPGSA) do Instituto de Ciências Humanas (IFCH) da Universidade Federal do Pará (UFPA), Belém, PA, Brasil.

Heribert Schmitz, Universidade Federal do Pará (UFPA)

Professor Titular de Sociologia da Universidade Federal do Pará (UFPA). É docente da Pós-graduação em Sociologia e Antropologia (PPGSA). Tem doutorado em Sociologia Rural pela Universidade Humboldt de Berlim (2002). 

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Publicado

16-08-2024

Como Citar

Farias, S. K. P., & Schmitz, H. (2024). Crise do sindicalismo no contexto da flexibilização e precarização do trabalho no Brasil. Sociedade E Estado, 39(02), e45656. https://doi.org/10.1590/s0102-6992-20243902e45656