KCT: relevante teste conceitual para apoiar a pesquisa sobre o ensino e aprendizagem da Cinemática

Autores

DOI:

https://doi.org/10.26512/rpf.v4i3.34147

Palavras-chave:

Ferramenta de avaliação quantitativa. Avaliação formativa. Aprendizagemda cinemática. Teste conceitual.

Resumo

Este artigo apresenta o processo de tradução para língua portuguesa e validação no Brasil do teste conceitual Kinematics Concept Test (KCT), produzido originalmente por investigadores da ETH Zurich. O teste se propõe avaliar a aprendizagem de conceitos de Cinemática, uma área que representa um dos maiores desafios para os professores que ensinam Física no Ensino Médio. As questões desse teste se estruturam sobre representações de tabelas de valores, imagens/desenhos e gráficos.

Após traduzido e validado o conteúdo, sua validação de confiabilidade aconteceu com 118 estudantes do primeiro ano do Ensino Médio do Colégio de Aplicação da Universidade Federal de Viçosa, que alcançaram resultados equivalentes aos dos estudantes suíços que participaram da validação da sua versão original.

As técnicas empregadas no processo de validação, bem como seus resultados, apontam para um consistente grau de fiabilidade, mostrando assim que o KCT é uma ferramenta muito útil para os professores realizarem uma avaliação formativa com os seus alunos, bem como para projetos de pesquisas que requeiram avaliação do nível de conhecimento em Cinemática de estudantes de língua portuguesa.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

Alves, V.; Stachak, M. A importância de aulas experimentais no processo ensino-aprendizagem em física: “eletricidade”. XVI Simpósio Nacional de ensino de Física-SNEF, Presidente Prudente, (2005), p. 1-4.

Arons, A. Teaching Introductory Physics (John Wiley & Sons. New York, 1997).

Beichner, R.J. Testing student interpretation of kinematics graphs. American journal of Physics, 62, 750 (1994).

Brasil, Orientações curriculares para o ensino médio; volume 3 - Ciências humanas e suas tecnologias/Secretaria de Educação Básica. (Ministério da Educação, Brasília, 2006).

Brasil, Parâmetros Curriculares Nacionais; MÉDIO, Ensino. orientações educacionais complementares aos Parâmetros Curriculares Nacionais. Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias. (Ministério da Educação, Brasília,2002).

Brasil, Parâmetros curriculares nacionais: ensino médio. (Ministério da Educação, Brasília, 1999).

Cronbach, L.J. Coefficient alpha and the internal structure of tests. Psychometrika, 16, 297 (1951).

Fiolhais, C.; Trindade, J. Fısica no Computador: o Computador como uma Ferramenta no Ensino e na Aprendizagem das Ciências Físicas. Revista Brasileira de Ensino de Física, 25(3), 259 (2003).

Hake, R. Interactive-engagement versus traditional methods: A six-thousand student survey of mechanics test data for introductory physics courses. American journal of Physics, 66(1), 64 (1998).

Hestenes, D.; Wells, M.; Swackhamer, G. A mechanics baseline test. The Physics Teacher, 30(3), 141 (1992).

Hestenes, D.; Wells, M.; Swackhamer, G. Force concept inventory. The physics teacher, 30(3), 159 (1992).

Hofstein, A.; Lunetta, V. The role of the laboratory in science teaching: Neglected aspects of research. Review of educational research, 52, 28 (1982).

Lichtenberger, A.; Wagner, C.; Hofer, S.; Stern, E.; Vaterlaus, A. Validation and structural analysis of the kinematics concept test. Physical Review Physics Education Research, 13, 010115 (2017).

Maroco, J.; Garcia-Marqus, T. Qual a fiabilidade do alfa de Cronbach? Questões antigas e soluções modernas?. Laboratório de psicologia, 4, 65 (2006).

Martins, A.; Malaquias, I.; Martins, D.; Fiúza, E.; Silva, M.M.; Neves, M,; Soares, R.; Campos, A.C. ; Lopes. J.M. Livro Branco da Física e da Química - Diagnóstico 2000 Recomendações 2002. Sociedade Portuguesa de Física e Sociedade Portuguesa de Química, Editorial Minerva, Aveiro (2002).

Martins, A.; Sampaio, A.; Gravito, A.P.; Martins, D.; Fiúza, E.; Malaquias, I.; Silva, M.M.; Neves,M.; Valadares, M.; Costa, C.; Mendes, M. Livro Branco da Física e da Química - Opinião dos Alunos 2003. Sociedade Portuguesa de Física e Sociedade Portuguesa de Química. Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa ( 2005).

Mazur, E. Peer instruction: a user’s manual. Upper Saddle River/ Prentice Hall, New Jersey (1992).

Redish, E. Implications of cognitive studies for teaching physics. Journal of Physics, 62(9), 796 (1994).

Sarı, U.; Hassan, A.; Güven, K.; Åžen,O. Effects of the 5E Teaching Model Using Interactive Simulation on Achievement and Attitude in Physics Education. International Journal of Innovation in Science and Mathematics Education, 25(3), 20 (2017).

Thornton,R.; Sokoloff, D. Assessing student learning of Newton’s laws: The force and motion conceptual evaluation and the evaluation of active learning laboratory and lecture curricula. American Journal of Physics, 66(4), 338 (1998).

Trumper, M.R. ; Gelbman, M. What are microcomputer-based laboratories (MBLs) for? An example from introductory kinematics. Journal of Computers in Mathematics and Science Teaching, 21(3), 207 (2002).

Zavala, G.; Tejeda, S.; Barnioil, P.; Beichner, R. Modifying the test of understanding graphs in kinematics. Physical Review Physics Education Research, 13, 020111 (2017)

Downloads

Publicado

2020-12-31

Como Citar

PARREIRA, André Luís; CARVALHO, Paulo Simeão. KCT: relevante teste conceitual para apoiar a pesquisa sobre o ensino e aprendizagem da Cinemática. Revista do Professor de Física, [S. l.], v. 4, n. 3, p. 98–109, 2020. DOI: 10.26512/rpf.v4i3.34147. Disponível em: https://periodicos.unb.br/index.php/rpf/article/view/34147. Acesso em: 3 dez. 2024.