Envolvimento Paterno aos Três Meses de Vida do Bebê

Autores/as

  • Cesar Augusto Piccinini
  • Milena da Rosa Silva
  • Tonantzin Ribeiro Gonçalves
  • Rita de Cássia Sobreira Lopes
  • Jonathan Tudge

Palabras clave:

Envolvimento paterno, Relação pai-bebê, Paternidade

Resumen

O presente estudo investigou o envolvimento paterno aos três meses de vida do bebê. Foram entrevistados 38 pais primíparos, com idades entre 20 e 40 anos. Realizou-se uma análise de conteúdo baseada nas dimensões do conceito de envolvimento paterno: interação, acessibilidade e responsabilidade. Os pais revelaram envolverem-se nas atividades de cuidado, embora nem sempre de maneira rotineira. Também relataram preocupações e envolvimento nas decisões relativas aos cuidados, educação e saúde do bebê. Contudo, consideravam que sua participação estava aquém da ideal em função das restrições impostas pelo trabalho. Os resultados apontam para um aumento no envolvimento paterno nos primeiros meses do bebê e para a necessidade de apoio aos pais neste momento de transição familiar

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Citas

Ahlborg, T., & Strandmark, M. (2001). The baby was the focus of attention - first-time parents’ experiences of their intimate relationship. Scandinavian Journal of Caring Science, 15(4), 318-325.
Allen, S., & Hawkins, A. (1999). Maternal gatekeeping: Mothers’ beliefs and behavior that inhibit greater father involvement in family work. Journal of Marriage and the Family, 61(1), 199-212.
Amato, P. R., & Gilbreth, J. G. (1999). Nonresident fathers and children’s well-being: A meta-analysis. Journal of Marriage and the Family, 61(3), 557-573.
Anderson, A. M. (1996). The father-infant relationship: Becoming connected. Journal of the Society of Pediatric Nurses, 1(2), 83-92.
Bailey, W. T. (1994). A longitudinal study of fathers’ involvement with young children: Infancy to age 5 years. The Journal of Genetic Psychology, 155(3), 331-339.
Barclay, L., & Lupton, D. (1999). The experience of new fatherhood: a socio-cultural analysis. Journal of Advanced Nursing, 29(4), 1013-1020.
Bardin, L. (1977). Análise de Conteúdo. São Paulo: Edições 70.
Belsky, J., Gilstrap, B., & Rovine, M. (1984). The Pennsylvania Infant and Family Development Project, I: Stability and change in mother-infant and father-infant interactions in a family setting at one, three, and nine months. Child Development, 55(3), 692-705.
Brazelton, T. B. (1988). O desenvolvimento do apego: Uma família em formação. Porto Alegre: Artes Médicas.
Brazelton, T. B., & Cramer, B. G. (1992). As primeiras relações. São Paulo: Martins Fontes.
Buist, A., Morse, C., & Durkin, S. (2003). Men’s adjustment to fatherhood: Implications for obstetric health care. Journal of Obstetric, Gynecologic and Neonatal Nursing, 32(2), 172-180.
Cabrera, N. J., Tamis-LeMonda, C. S., Bradley, R. H., Hofferth, S., & Lamb, M. E. (2000). Fatherhood in the twenty-first century. Child Development, 71(1), 127-136.
Corwyn, R. F., & Bradley, R. H. (1999). Determinants of paternal and maternal investment in children. Infant Mental Health Journal, 20(3), 238-256.
Cramer, B., & Palacio-Espasa, F. (1993). Técnicas psicoterápicas mãe-bebê. Porto Alegre: Artes Médicas.
Daly, K. J. (1996). Spending time with the kids: Meanings of family time for fathers. Family Relations, 45(4), 466-476.
Delmore-Ko, P., Pancer, S. M., Hunsberger, B., & Pratt, M. (2000). Becoming a parent: The relation between prenatal expectations and postnatal experience. Journal of Family Psychology, 14(4), 625-640.
Doherty, W. J., Kouneski, E. F., & Erickson, M. F. (1998). Responsible fathering: An overview and conceptual framework. Journal of Marriage and the Family, 60(2), 277-292.
Easterbrooks, M. A., & Goldberg, W. A. (1984). Toddler development in the family: Impact of father involvement and parenting characteristics. Child Development, 55(3), 740-752.
Garfield, C. F., & Chung, P. J. (2006). A qualitative study of early differences in fathers’ expectations of their child care responsibilities. Ambulatory Pediatrics, 6(4), 215-220.
Goodman, J. H. (2005). Becoming an involved father of an infant. Journal of Obstetric, Gynecologic, and Neonatal Nursing, 34(2), 190”“200.
Grupo de Interação Social, Desenvolvimento e Psicopatologia (1998a). Ficha de Contato Inicial. Porto Alegre: Instituto de Psicologia, UFRGS. Instrumento não publicado.
Grupo de Interação Social, Desenvolvimento e Psicopatologia (1998b). Entrevista de Dados Demográficos do Casal. Porto Alegre: Instituto de Psicologia, UFRGS. Instrumento não publicado.
Grupo de Interação Social, Desenvolvimento e Psicopatologia (1999). Entrevista sobre a Experiência da Paternidade e o Desenvolvimento do Bebê no Primeiro Trimestre Porto Alegre: Instituto de Psicologia, UFRGS. Instrumento não publicado.
Henwood, K., & Procter, J. (2003). The ‘good father’: Reading men’s account of parental involvement during the transition to first-time fatherhood. British Journal of Social Psychology, 42(3), 337- 355.
Hewlett, B. S. (2000). Culture, history, and sex: Anthropological contributions to conceptualizing father involvement. Marriage & Family Review, 29 (2/3), 59-73.
Hollingshead, A. B. (1975). Four factor index of social status. Unpublished manuscript, Department of Sociology. Yale University.
Houzel, D. (2004). As implicações da parentalidade. In L. Solis-Ponton (Ed.), Ser pai, ser mãe: Parentalidade: Um desafio para o terceiro milênio: Uma Homenagem internacional para Serge Lebovici (pp. 47-51). São Paulo: Casa do Psicológo.
Lamb, M. E. (Ed.) (1997). The role of the father in child development. New York: John Wiley.
Lamb, M. E., Pleck, J. H., Charnov, E. L., & Levine, J. A. (1985). Paternal behavior in humans. American Zoologist, 25(3), 883-894.
Laville, C., & Dione, J. (1999). A construção do saber. Porto Alegre: Artmed.
Lebovici, S. (1987). O bebê, a mãe e o psicanalista. Porto Alegre: Artes Médicas.
Levy-Shiff, R. (1994). Individual and contextual correlates of marital change across the transition to parenthood. Developmental Psychology, 30(4), 591-601.
Lewis, C., & Dessen, M. A. (1999). O pai no contexto familiar. Psicologia: Teoria e Pesquisa, 15(1), 09-16.
Lupton, D., & Barclay, L. (1997). Constructing fatherhood. Discourses and experiences. London: SAGE.
Marsiglio, W., Amato, P., Day, R. D., & Lamb, M. E. (2000). Scholarship on fatherhood in the 1990s and beyond. Journal of Marriage and the Family, 62(4), 1173-1191.
Masciadrelli, B., Pleck, J., & Stueve, J. (2006). Fathers’ role model perceptions: Themes and linkages with involvement. Men and Masculinities, 9(1), 23-34.
May, K. (1982). Three phases of father involvement in pregnancy. Nursing Research, 31(6), 337-342.
Mezulis, A. H., Hyde, J. S., & Clark, R. (2004). Father involvement moderates the effect of maternal depression during a child’s infancy on child behavior problems in kindergarten. Journal of Family Psychology, 18(4), 575-588.
Ninio, A., & Rinott, N. (1988). Father’s involvement in the care of their infants and their attributions of cognitive competence to infants. Child Development, 59(3), 652-663.
Niström, K., & Öhrling, K. (2004). Parenthood experiences during the child’s first year: literature review. Journal of Advanced Nursing, 46(3), 319”“330.
Parke, R. D. (1996). Fatherhood. Cambridge, Massachusetts: Harvard University Press.
Piccinini, C. A., Tudge, J., Lopes, R. S., & Sperb, T. M. (1998). Estudo Longitudinal de Porto Alegre: Da Gestação à Escola. Porto Alegre: Instituto de Psicologia, UFRGS. Projeto de Pesquisa.
Piccinini, C. A., Silva, M. R, Gonçalves, T. R., Lopes, R. S., & Tudge, J. (2004). O envolvimento paterno durante a gestação. Psicologia: Reflexão e Crítica, 17(3), 303-314.
Pleck, J. H. (1997). Paternal involvement: levels, sources, and consequences. In M. Lamb. (Ed.), The Role of the Father in Child Development (pp. 66-103). New York: John Wiley & Sons.
Ramires, V. (1997). O exercício da paternidade. Rio de Janeiro: Ed. Rosa dos Ventos.
Rezende, A. L., & Alonso, I. L. (1995). O perfil do pai cuidador. Revista Brasileira de Crescimento e Desenvolvimento Humano, 5 (1/2), 66-81.
Roggman, L. A. (2004). Do fathers just want to have fun? Commentary on theorizing the father-child relationship. Human Development, 47(4), 228-236.
Roggman, L., Boyce, L., Cook, G., & Cook, J. (2003). Getting dads involved: Predictors of father involvement in early Head Start and with their children. Infant Mental Health Journal, 23(1-2), 62-78.
Rustia, J. G., & Abott, D. (1993). Father involvement in infant care: two longitudinal studies. International Journal of Nursing Studies, 30(6), 467-47 6.
Sanderson, S., & Thompson, V. T. (2002). Factors associated with perceived parental involvement in childbearing. Sex Roles, 46 (3/4), 99-111.
Silva, M. R. (2003). Sentimentos sobre a paternidade e envolvimento de pais que residem e pais que não residem com seus filhos. Dissertação de Mestrado, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre.
Silva, M. R., & Piccinini, C. A. (2004). O envolvimento paterno em pais não-residentes: algumas questões teóricas. Psico, 35(2), 185-194.
Stern, D. N. (1997). A constelação da maternidade. Porto Alegre: Artes Médicas.
Tamis-Lemonda, C. (2004). Conceptualizing fathers’ roles: Playmates and more. Human Development, 47(4), 220-227.
Trindade, Z. A., Andrade, C. A., & Souza, Q. J. (1997). Papéis parentais e representações da paternidade: A perspectiva do pai. Psico, 28(1), 207-222.
Tudge, J., Doucet, E., Odero, D., Sperb, T., Piccinini., C., & Lopes, R. (2006). A window into different cultural worlds: Young children’s everyday activities in the United States, Kenya, and Brazil. Child Development, 77(5), 1446-1469.
Winnicott, D. W. (1983). Teoria do relacionamento paterno-filial. In D. W. Winnicott. (Ed.), O Ambiente e os Processos de Maturação (pp. 38-54). Porto Alegre: Artmed (Original publicado em 1960).
Yeung, W. J., Sandberg, J. F., Davis-Kean, P. E.,. & Hofferth, S. L. (2001). Children’s time with fathers in intact families. Journal of Marriage and Family, 63(1), 136”“154.

Publicado

2012-10-01

Cómo citar

Piccinini, C. A., Silva, M. da R., Gonçalves, T. R., Sobreira Lopes, R. de C., & Tudge, J. (2012). Envolvimento Paterno aos Três Meses de Vida do Bebê. Psicologia: Teoria E Pesquisa, 28(3), 303–314. Recuperado a partir de https://periodicos.unb.br/index.php/revistaptp/article/view/18164

Artículos más leídos del mismo autor/a

1 2 > >>