Perfil epidemiológico das pacientes em unidade saúde da família em Goiânia (Goiás, Brasil)

Autores

  • Denismar Borges de Miranda Universidade Federal de Goiás, Programa de Pós-Graduação em Medicina Tropical
  • André Guimarães de Paula Pontifícia Universidade Católica de Goiás, Faculdade de Medicina
  • Diego Henrique Barros da Silva Pontifícia Universidade Católica de Goiás, Faculdade de Medicina
  • Marcela Marino de Azevedo Bastos Pontifícia Universidade Católica de Goiás, Faculdade de Medicina
  • Marêssa Gregório Machado Pontifícia Universidade Católica de Goiás, Faculdade de Medicina
  • Márcia Gasparini Canuto Morato Pontifícia Universidade Católica de Goiás, Faculdade de Medicina
  • Silvia Emanoella Silva Martins de Souza Universidade de Brasília, Faculdade de Medicina https://orcid.org/0000-0003-1851-2154
  • André Ribeiro da Silva Universidade de Brasília, Faculdade de Medicina https://orcid.org/0000-0002-2167-9345

DOI:

https://doi.org/10.5281/zenodo.2643375

Palavras-chave:

Exame colpocitológico, Estratégia saúde da família, Estudos epidemiológicos.

Resumo

Objetivo: Descrever o perfil clínico epidemiológico de mulheres submetidas ao exame colpocitológico assistidas em Unidade Escola de Saúde da Família em Goiânia, Goiás. Trata-se de um estudo epidemiológico de corte transversal, descritivo, utilizando dados dos “Livros de Registro de Acompanhamento de Mulheres no Controle do Câncer do Colo do Útero” das seis equipes da UESF da Vila Mutirão do município de Goiânia, Goiás, no período entre 1º de janeiro a 31 de dezembro de 2013. Das 765 mulheres que compõe este estudo, a idade variou de 15 a 84 anos, com média de 40,84 ± 14,85 anos. Dessas 34,90% eram brancas, 51,90% tinham primeiro grau completo, 1,05% eram gestantes, 98,04% não possuíam dispositivo intrauterino, 97,25% não faziam uso de reposição hormonal e 80,13% afirmaram não fazerem uso de contraceptivo. Foi encontrada uma frequência de 86,80% de alterações celulares benignas, 2,09% de neoplasia intraepitelial cervical (NIC) grau I e 1,44% de NIC II e III. A conduta mais adotada foi seguir rotina de rastreamento citológico e tratamento se necessário. O perfil epidemiológico é composto por mulheres jovens adultas brancas com até 40 anos de baixa escolaridade, não gestantes e sem uso de contraceptivo.

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Biografia do Autor

Denismar Borges de Miranda, Universidade Federal de Goiás, Programa de Pós-Graduação em Medicina Tropical

Possui graduação em Enfermagem e Licenciatura Plena em Enfermagem pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás PUC/GO (2006), Especialista em Gestão de Sistemas e Serviços de Saúde pela Universidade de Brasília (2008), Especialista em Enfermagem em Neonatologia e Pediatria pela PUC/GO (2011) e Mestrado em Saúde, Ambiente e Trabalho pela Universidade Federal da Bahia (2011). Atualmente cursa medicina pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás e Doutorado em epidemiologia pelo Instituto de Medicina Tropical e Saúde Pública da Universidade Federal de Goiás. Tem experiência na área de Enfermagem, com ênfase em reabilitação de pacientes com lesão medular, cerebral e pediátricos. Atuou com membro do Grupo de Implantação do Processo de Enfermagem em Hospitais 06/2008 a 05/2014. 

Márcia Gasparini Canuto Morato, Pontifícia Universidade Católica de Goiás, Faculdade de Medicina

Graduação em Medicina pela Escola Superior de Ciências da Santa Casa de Misericórdia de Vitória (1989), Especialista em Medicina de Família e Comunidade (SBMFC/AMB), Especialização em Saúde Pública e Saúde da Família (Universidade Castelo Branco - RJ), Especialização em Saúde da Família pela Universidade Federal de Goiás - UFG, e Mestrado em Ciências da Saúde (UFG). Atualmente, Doutoranda em Saúde Pública - UCES (Buenos Aires), Professora do Curso de Medicina da Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC - Goiás) e Preceptora do Internato de Medicina de Família e Comunidade da Faculdade de Medicina - UniRV - Campos Aparecida de Goiânia, Supervisora do Projeto Mais Médicos para o Brasil - Goiás (UFG). Editorial Board Member of the International Journal of Science, Technology and Society (IJSTS) - NY (USA). Experiência: Gestão em Saúde Pública e Docência. 

Silvia Emanoella Silva Martins de Souza, Universidade de Brasília, Faculdade de Medicina

Mestranda pelo programa de Pós-graduação em ciências médicas, pela Universidade de Brasília UNB, em ciências aplicas à saúde (2018). Especialista em MBA em gestão Hospitalar pela Universidade Unyleia (2016). Especialista em Enfermagem em Cardiologia pelo Centro de Ensino de Enfermagem e Nutrição - CEEN (2007). Responsável pela implementação Comissão Intra - Hospitalar de Doação de órgãos e Tecidos para Transplante CIHDOTT em 2012 e posterior a unidade de Gerenciamento de Doação de órgãos e tecidos para Transplante ?CGDT até 2015. Desde 2012 atuo como coordenadora da Unidade Coronariana até 01/2018. Desde 2010 atua como coordenadora da Unidade de Dor torácica. Responsável pela implementação do serviço de remoção do serviço (2013), no qual concilia sua coordenação até o presente momento. Coordenadora do Programa de Pós-graduação de Enfermagem em Cardiologia (2016). Instrutora do Suporte Básica de vida, pela AHA. Membro representativo da unidade executora da Comissão de residência multiprofissional ? COREMU, bem como na preceptoria da residência de Enfermagem. Atua como participante do projeto melhorando a segurança do paciente em larga escala, pelo PROADI-SUS, além de pertencer a diversas comissões intra-hospitalar.

André Ribeiro da Silva, Universidade de Brasília, Faculdade de Medicina

Mestre e Doutorando em Ciências da Saúde pela Universidade de Brasília, Especialista em Atividade Física para Grupo Especial pela Universidade do Grande Rio, Graduado em Educação Física pela Universidade Católica de Brasília e em Pedagogia pelo Instituto de Educação e Ensino Superior de Samambaia. Professor de curso de especialização no Instituto Tratos e Instituto de Cardiologia do Distrito Federal, graduação em multidisciplinar na Universidade de Brasília. É pesquisador na Universidade Federal do Rio Grande do Norte e Universidade de Brasília. Consultor Ad hoc da Fundação de Apoio a Pesquisa do Distrito Federal (FAP-DF) e da Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos (Finatec). Consultor Ad hoc de periódicos científicos. É membro do Colégio Europeu de Ciências do Esporte. Tem experiência na área de Educação, Educação Física e Saúde Coletiva.

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Publicado

2018-11-14

Como Citar

Miranda, D. B. de, Paula, A. G. de, Silva, D. H. B. da, Bastos, M. M. de A., Machado, M. G., Morato, M. G. C., … Silva, A. R. da. (2018). Perfil epidemiológico das pacientes em unidade saúde da família em Goiânia (Goiás, Brasil). Revista Do CEAM, 4(1), 62–72. https://doi.org/10.5281/zenodo.2643375

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