Comensalidade em bares como opção de lazer entre jovens da Zona Norte de Natal/RN
DOI:
https://doi.org/10.26512/revistacenario.v7i13.27061Palavras-chave:
lazer noturno; lazer cultural; sociabilidade; turismo gastronômicoResumo
O convite aos bares como entretenimento e sociabilidade atua como alternativa de lazer, pois expressa diretamente a hospitalidade do lugar visitado. Com o objetivo de identificar a motivação, a escolha de companhias para a sociabilidade e como os bares atuam como opção de lazer para jovens, realizou-se um estudo qualitativo envolvendo 33 indivíduos de ambos os sexos, quando usufruíam dos serviços dos bares na Zona Norte de Natal, Nordeste do Brasil. As categorias analisadas apontam a escolha dos espaços do segmento ‘Alimentos & Bebidas’ para a prática do lazer, as motivações para frequência e a experiência da comensalidade no bar. Em conclusão, embora o bar represente uma opção para a prática do lazer para a maioria dos jovens, a falta de opções conduziu a sociabilidade para a mesa do bar, reiterando a identidade e o pertencimento do jovem comensal no contexto social mais vulnerável da cidade.
Downloads
Referências
BARRAL, G.L.L. (2006). Espaços de lazer culturas jovens em Brasília: o caso dos bares. (Dissertação). Universidade de Brasília, Brasília.
BOFF, L. (2006). Virtudes para um outro mundo possível. Vol. 3: Comer e beber juntos e viver em paz. Petrópolis/RJ: Vozes.
BOURDIEU, P. (2008). A distinção. Crítica Social do Julgamento. São Paulo: Edusp. 162p.
CASCUDO, L.C. (2004). História da Alimentação no Brasil. 3. ed. São Paulo: Global.
______. Antologia da Alimentação no Brasil. (2008). 2. ed. São Paulo: Global.
CASTELLII, G. (2010). Hospitalidade: a inovação na gestão das organizações prestadoras de serviços. São Paulo: Saraiva.
FRAGA, P.C.P.; JULIANETTI, J.A.S. (2003). Jovens em tempo real. Rio de Janeiro: DP&A.
FREITAS, M.V. (2005). Juventude e adolescência no Brasil: referências conceituais. São Paulo: Ação Educativa, p. 31.
GIMENES, M.H.S.G. (2004). Bares e casas noturnas: um estudo exploratório sobre consumo e sociabilidade. In: Turismo em Análise, v. 15, n. 1, 73-88.
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. IBGE. (2014). Censo Demográfico, 2010. Brasília, IBGE.
ISAYAMA, H.F.; GOMES, C.L. (2008). Lazer, juventude e cultura jovem. In: Lazer e sociedade: múltiplas relações. Campinas/SP: Editora Alínea.
MARCELLINO, N.C. (2006). Estudos do lazer: uma introdução. Campinas/SP: Autores Associados.
PAUGAM, S. (2003). Desqualificação social: Ensaio sobre a nova pobreza. São Paulo: Editora Cortez.
RIZZUTI, E.V. (2002). Hedonismo como conteúdo filosófico do lazer. Santa Cruz do Sul: Funlibre.
SANTOS, S.P. (2011). Comer e beber como Deus manda. São Paulo: Editora Senac/Unesp.
SECRETARIA MUNICIPAL DO MEIO AMBIENTE E URBANISMO - Semurb. (2013). Anuário Natal. Natal: SEMURB.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2019 Cenário: Revista Interdisciplinar em Turismo e Território
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
1. Proposta de Política para Periódicos de Acesso Livre
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
Autores mantém os direitos autorais e concedem a revista o direito de primeira publicação, sendo o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License o que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
A contribuição é original e inédita, e não está sendo avaliada para publicação por outra revista.
Autores cedem os direitos de autor do trabalho que ora apresentam a apreciação do Conselho Editorial da Revista Cenário, que poderá veicular o artigo na Revista Cenário e em bases de dados públicas e privadas, no Brasil e no exterior.
Autores declaram que são integralmente responsáveis pela totalidade do conteúdo da contribuição que ora submetem ao Conselho Editorial da Revista Cenário.
Autores declaram que não há conflito de interesse que possa interferir na imparcialidade dos trabalhos científico apresentados ao Conselho Editorial da Revista Cenário.
Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.
