Filosofia na Literatura:
Sedução, Prazer e Liberdade
DOI:
https://doi.org/10.26512/resafe.v0i8/9.4173Palabras clave:
Ciências Sociais, Filosofia, Educação, Filosofia da Educação, Ensino de Filosofia, Literatura, LeituraResumen
Este artigo pretende indicar alguns pontos de cruzamento entre a filosofia e a literatura, enfatizando o modo como ambas se ligam à experiência da leitura. Segundo Larrosa, nesta experiência há uma despersonalização do leitor; com ela o leitor abandona-se e se "des-maternaliza". Mas como abandonar o "primeiro ser" - fixado em mundo interpretado e administrado - do qual nos fala Larrosa? Difícil tarefa essa, pois segue na contramão, uma vez que a presença da indústria cultural esforça-se exatamente no sentido de promover um embotamento de nossas percepções estéticas. Em tempos de empobrecimento da experiência, tanto a literatura quanto a filosofia - tomada não como teoria, mas como prática, como vivência, como experiência de um filosofar - nos lançam para além do escrito e permitem a transformação do que somos.
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Citas
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