Hidroeléctricas del Complejo del Madeira y Pueblos Indígenas de Rondônia

Resistencias y desarrollismo en la Amazonia

Autores/as

  • Estevão Rafael Fernandes
  • Rafael Ademir Oliveira de Andrade Universidade Federal de Rondônia - Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional e Meio Ambiente

DOI:

https://doi.org/10.21057/10.21057/repamv16n2.2022.49306

Palabras clave:

Complejo del Madeira, Hidroeléctricas, Rondônia, Pueblos Indígenas.

Resumen

Las centrales hidroeléctricas del Complejo del Madeira comprenden dos grandes proyectos de infraestructura para la producción de energía construidos en el río Madeira, uno de los principales afluentes del río Amazonas, que agregaron aproximadamente 6,450 MW al sistema eléctrico nacional. Sin embargo, la posibilidad de una energía limpia exaltada por los consorcios constructores, gobiernos y empresas encargadas de la producción y distribución eléctrica no se manifiesta en la materialidad, tanto desde el punto de vista ecológico como sociocultural. A pesar de la dimensión hídrica de la legislación brasileña para medir los impactos, es fundamental analizar cuáles son los impactos resultantes de la construcción de tales proyectos que van más allá de la perspectiva de lo que fue "inundado o no". Estos impactos, medidos o no, afectan a las poblaciones más vulnerables y descuidadas por el Estado brasileño, como los quilombolas, pequeños productores, extractivistas, pescadores y pueblos indígenas. En el caso de las hidroeléctricas del Complejo del Madeira, nos referimos a los pueblos Karipuna, Karitiana, Cassupá e aislados que tienen territorios en la ciudad de Porto Velho, capital de Rondônia, en la Amazonia brasileña. El presente trabajo tiene como objetivo analizar los impactos causados en los pueblos indígenas de Rondônia a partir de la construcción y operación de las Centrales Hidroeléctricas del Complejo del Madeira, considerando las formas de organización y resistencia de los pueblos afectados, utilizando la investigación documental como medio para organizar y recopilar datos. El análisis de contenido fue el instrumento adoptado para la creación de categorías documentales, categorías de análisis y la realización del proceso de interpretación en sí. Concluimos que las acciones a nivel local, regional y nacional que afectan de manera violenta a las poblaciones indígenas son absorbidas por las comunidades que resisten mediante el fortalecimiento de su autoorganización, el contacto con ONG, organismos judiciales y la FUNAI, y cuando no son escuchadas en sus demandas, superan la esfera nacional participando en contactos con organizaciones y Estados internacionales. Esta migración de acciones que atraviesa diferentes escalas demuestra, entre otras cosas, un proceso de mejora de la organización indígena para resistir en el estado de Rondônia.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Citas

ANDRADE, R. A. O.. Dimensões e articulações dos impactos, as relações dos poderes Público, Privado e Povos Indígenas em Rondônia. Porto Velho: Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional e Meio Ambiente, UNIR (Tese de Doutorado), 2021.

APK. Carta Aberta Povo Karitiana e os efeitos negativos das barragens do Rio Madeira. Porto Velho: Associação do Povo Karitiana/Cimi, 2013.

APOIKA. Pedido de Tutela de Emergência - no Procedimento 1.31.000.001373/2019-94, Documento 1.1, Página 1. Porto Velho: Associação Indígena do Povo Karipuna Abytucu APOIKA, 2017.

ARANDA, A Povo Karipuna vive iminência de genocídio em Rondônia. Porto Velho: CIMI, 2017. Disponível em https://cimi.org.br/2017/09/povo-karipuna-vive-iminencia-de-genocidio-em-rondonia/, acessado em 10 de abril de 2023.

BAINES, S.; DA SILVA, Cristhian Teófilo. Antropólogos, Usinas Hidrelétricas e “Desenvolvimentalismo” na América Latina. Anuário antropológico, v. 2007, p. 271, 2007.

BARDIN, L. Análise de Conteúdo. 3ª Reimpressão da 1. São Paulo: Edições, v. 70, 2016.

BANKOF, G.; GEORG, F.; HILLSHORST, D. Mapping vulnerability: Disasters, development & people. London: Earthscan, 2004.

BRANDÃO, C. Território e Desenvolvimento: as múltiplas escalas entre o local e o global. São Paulo: Editora da Unicamp, 2007.

DA COSTA SILVA, Ricardo Gilson; CUNHA, Gisele Dias de Oliveira Bleggi; DE CAMPOS FERREIRA, Rebeca Ariel Aparecida. Hidrelétricas, Direitos Humanos e alienação do território na Amazônia: Estudo de caso da UHE Tabajara-Rondônia. Monções: Revista de Relações Internacionais da UFGD, v. 9, n. 18, p. 404-434, 2020.

CUNHA, E. T. da. Da tutela ao protagonismo: a trajetória Cassupá em Rondônia. Mediações - Revista de Ciências Sociais, Londrina, v. 22, n. 2, p. 223–276, 2017. DOI: 10.5433/2176-6665.2017v22n2p223. Disponível em: https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/mediacoes/article/view/32259. Acesso em: 17 abr. 2023.

DA CUNHA, M. C.. Política indigenista no século XIX. In: CUNHA, M. C.. (org.). História dos índios no Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 1992. p. 133-154.

ESCOBAR, A. Territorios de diferencia: la ontología política de los "derechos al territorio". Cuad. antropol. soc., Buenos Aires , n. 41, p. 25-38, jul. 2015 . Disponible en <http://www.scielo.org.ar/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1850-275X2015000100002&lng=es&nrm=iso>. accedido en 19 abr. 2023.

FEARNSIDE, P. M. Impactos das hidrelétricas na Amazônia e a tomada de decisão. Novos Cadernos NAEA, [S.l.], v. 22, n. 3, dez. 2019. ISSN 2179-7536. Disponível em: <https://periodicos.ufpa.br/index.php/ncn/article/view/7711/5813>. Acesso em: 13 nov. 2023. doi:http://dx.doi.org/10.5801/ncn.v22i3.7711.

FEARNSIDE, P. M. Impactos das barragens do Rio Madeira: Lições não aprendidas para o desenvolvimento hidrelétrico na Amazônia. 137-151. In: Hidrelétricas na Amazônia: Impactos Ambientais e Sociais na Tomada de Decisões sobre Grandes Obras. Vol. 1. Editora do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA), Manaus, Amazonas, Brasil. 296 pp, 2015. http://philip.inpa.gov.br/publ_livres/2015/Livro-Hidro-V1/Cap-7%20Livro%20Hidrel%C3%A9tricas%20V.1.pdf

KANINDÉ. Relatório de levantamento da situação de proteção ambiental e social do povo indígena URU EU Wau Wau - Aldeia Alto Jamari. Porto Velho: Kanindé, 2011

MACIEL, Márcia Nunes. A construção de uma identidade: história oral com os Cassupá. Porto Velho: Monografia (História, UNIR). 2003.

MORET, A. et al. Expandindo a concepção de atingidos por UHE: Assentamentos Vila Jirau e Vila da Penha - Rondônia. Revista Ambiente & Sociedade, São Paulo, Vol. 24, 2021.

MPF. Ação Civil Pública - 2007.41.00.001160-0 Contra o processo de licenciamento ambiental para a construção e operação das usinas hidrelétricas na bacia do Rio Madeira. Rondônia: MPF, 2007.

MPF-RO. Parecer Técnico nº 2355/2019-SOPA/CNP/ANPA. Porto Velho: MPF, 2019.

SAE. Cassupá e Salamãi: Programa de Proteção aos povos indígenas Cassupá e Salamãi, na área de influência da UHE Santo Antônio, Porto Velho, Rondônia. Porto Velho: SAE, 2012.

STF. Crime de Genocídio - definições, conceitos, análises. Brasília: STF, 2023. Disponível em https://www.stf.jus.br/arquivo/cms/sobreStfCooperacaoInternacional/anexo/Respostas_Venice_Forum/3Port.pdf, Acessado em 11 de abril de 2023.

STIBICH I. Esforços para a implantação de uma “nova política indigenista” pelas gestões petistas (2003-2016): etnografia de um processo a partir da Fundação Nacional do Índio (Funai). 2019. Tese (Doutorado em Antropologia Social) - Universidade de Brasília, Brasília, 2019. Disponível em: https://repositorio.unb.br/handle/10482/38533. Acesso em: 18 mar. 2022.

VAINER, Carlos. População, meio ambiente e conflito social na construção de hidrelétricas. In: MARTINE, George (org.). População, meio ambiente e desenvolvimento: verdades e contradições. 2. ed. Campinas: Unicamp, 1996. p. 183-207

Publicado

2024-09-04

Cómo citar

Fernandes, E. R., & Rafael Ademir Oliveira de Andrade. (2024). Hidroeléctricas del Complejo del Madeira y Pueblos Indígenas de Rondônia: Resistencias y desarrollismo en la Amazonia. Revista De Estudios Y Investigaciones Sobre Las Américas, 16(2), 137–158. https://doi.org/10.21057/10.21057/repamv16n2.2022.49306

Número

Sección

Dosier Resistencias eco territoriales de los pueblos indígenas al neo extractivismo contemporáneo