CONFREM: la construcción de repertorios de interacción y encajes institucionales de los pueblos tradicionales extractivistas costeros y marinos del litoral brasileño
DOI:
https://doi.org/10.21057/10.21057/repamv16n2.2022.49253Palabras clave:
CONFREM. Pueblos Tradicionales Extractivistas Costeros y Marinos. Maretório. Encajes Institucionales. Repertorio de Interacción.Resumen
El artículo tiene como objetivo presentar una reflexión sobre el proceso de creación de la Comisión Nacional de Fortalecimiento de las Reservas Extractivistas y de los Pueblos y Comunidades Extractivistas Costeros y Marinos (CONFREM), una organización de la sociedad civil que representa los intereses de los pueblos y comunidades tradicionales extractivistas costeros y marinos del litoral brasileño. Se trata de una investigación de carácter cualitativo-exploratorio, basada en entrevistas con líderes de la CONFREM de diferentes estados y en el análisis de fuentes documentales. El argumento central del artículo es que la CONFREM es una estrategia institucional llevada a cabo por líderes de movimientos y organizaciones sociales de los pueblos y comunidades tradicionales extractivistas costeros y marinos, quienes reconocieron la necesidad de crear una entidad para representar sus intereses y establecer un diálogo con el Estado y otros sectores de la sociedad civil. La creación de la CONFREM es vista como un hito importante para el fortalecimiento de la lucha de estos grupos. A lo largo del proceso de institucionalización, observamos el uso del repertorio de interacción y la construcción de encajes institucionales, incluido el tipo simbólico a través de la categoría “pueblos tradicionales extractivistas costeros y marinos” y el concepto de “maretório”.
Agradecimentos:
Gostaríamos de expressar nossos sinceros agradecimentos às lideranças da CONFREM, em especial Maria Aparecida Ferreira (Cida), José Alberto de Lima Ribeiro (Beto Pescador), Francisco Guimarães Neto (Chico Pescador), Carlos Alberto Pinto dos Santos (Carlinhos), Sandra Regina Pereira Gonçalves, Célia Regina das Neves Favacho, Marly Lúcia da Silva Sousa e Patrícia Farias Ribeiro, que gentilmente cederam parte do seu tempo para conceder entrevistas e compartilhar suas histórias e conhecimentos. Seu apoio e colaboração foram de suma importância para o desenvolvimento deste trabalho. Agradecemos também ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) pela concessão da bolsa de mestrado a um dos autores deste artigo, e ao Projeto ANID/FONDECYT N. 1220430 “La resurgencia de los comunes en el Antropoceno Azul en Chile" pelo financiamento de parte desta pesquisa.
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