Panamericanismo y Cine durante la Política del Buen Vecino (1933-1945) en Brasil
embajadores Disney, Orson Welles e Carmen Miranda
DOI:
https://doi.org/10.21057/10.21057/repamv15n3.2021.33515Palabras clave:
Política del Buen Vecino; Panamericanismo; Cine; Soft power.Resumen
El artículo busca relacionar algunas películas cinematográficas financiadas por los Estados Unidos de América (EUA) durante su Política Exterior del Buen Vecino (1933 - 1945) a través de Office of the Coordinator of Inter-American Affairs (OCIAA) con el concepto de panamericanismo. La hipótesis enumerada por la investigación es que el uso del cine como instrumento de soft power de la Política Exterior del Buen Vecino, al proclamar el panamericanismo, el modo de vida americano, y al buscar contener la influencia ideológica nazifascista en América Latina, ayudó a construir una identidad positiva en las relaciones entre Estados Unidos y Brasil. La investigación utiliza como procedimientos metodológicos la consulta de fuentes primarias y secundarias. Así, el artículo se basa en autores de renombre y en investigaciones documentales realizadas en importantes centros y bibliotecas tanto de Brasil como de Estados Unidos. La investigación permitió que el texto tuviera transcripciones de entrevistas y discursos - pocos publicados por la academia - de personalidades de la época, aportando una correlación única con la producción bibliográfica sobre el tema y un argumento original. La conclusión a la que llega el artículo es que el cine fue una herramienta de soft power esencial de Estados Unidos en América Latina y contribuyó a cambiar la visión de los latinoamericanos sobre los estadounidenses.
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