TRANSLATING CANDOMBLÉ GASTRONOMY IN GABRIELA CLOVE AND CINNAMON
Palavras-chave:
Tradução. Cultura. Fidelidade. Comida de Orixá.Resumo
Este artigo objetiva pesquisar alguns aspectos da obra Gabriela Clove and Cinnamon de Jorge Amado e as incursões da tradução da cultura baiana para a língua inglesa na gastronomia afrobaiana do candomblé. A metodologia utilizada baseia-se nas técnicas de tradução categorizadas descritas por Vinay e Darbelnet (1977). Analisaremos o método utilizado na tradução cultural das questões religiosas referentes a comida das divindades, ou seja, dos orixás do candomblé que norteiam a referida obra nas duas línguas estudadas. A fundamentação teórica segue as orientações das teorias da intraduzibilidade discutida por Ronái (1976); a questão da tradução cultural de Aubert (1994), a fidelidade/infidelidade na tradução apresentada por Arrojo (1993), Silva (1994), no que diz respeito aos conceitos sobre candomblé e umbanda, Bastide (2001), sobre a cozinha dos deuses. Considerando os pressupostos acima mencionados, analisaremos a forma da representação do mundo cultural amadeano para os leitores de língua inglesa. Quanto aos resultados parciais, destacamos problemas atinentes à tradução cultural, como a generalização de aspectos importantes da gastronomia religiosa afro-baiana.
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Referências
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