TRANSLATING CANDOMBLÉ GASTRONOMY IN GABRIELA CLOVE AND CINNAMON

Autores

  • Rita de Cássia Freire dos Santos

Palavras-chave:

Tradução. Cultura. Fidelidade. Comida de Orixá.

Resumo

Este artigo objetiva pesquisar alguns aspectos da obra Gabriela Clove and Cinnamon de Jorge Amado e as incursões da tradução da cultura baiana para a língua inglesa na gastronomia afrobaiana do candomblé. A metodologia utilizada baseia-se nas técnicas de tradução categorizadas descritas por Vinay e Darbelnet (1977). Analisaremos o método utilizado na tradução cultural das questões religiosas referentes a comida das divindades, ou seja, dos orixás do candomblé que norteiam a referida obra nas duas línguas estudadas. A fundamentação teórica segue as orientações das teorias da intraduzibilidade discutida por Ronái (1976); a questão da tradução cultural de Aubert (1994), a fidelidade/infidelidade na tradução apresentada por Arrojo (1993), Silva (1994), no que diz respeito aos conceitos sobre candomblé e umbanda, Bastide (2001), sobre a cozinha dos deuses. Considerando os pressupostos acima mencionados, analisaremos a forma da representação do mundo cultural amadeano para os leitores de língua inglesa. Quanto aos resultados parciais, destacamos problemas atinentes à tradução cultural, como a generalização de aspectos importantes da gastronomia religiosa afro-baiana. 

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Rita de Cássia Freire dos Santos

Graduated from Letras at UESC. The research which generates this paper was sponsored by FAPESB.

Referências

ALMEIDA, Laura de. A Tradução Cultural Em Obras De Jorge Amado Traduzidas Para O Inglês. Projeto de Iniciação Científica. Agência: CNPQ/FAPESB/ICB-UESC. UESC, Ilhéus/BA. 2012-2013
AUBERT, F. H. ”“ “Desafios da tradução cultural” In: TRADTERM nº 2. São Paulo, FFCH/CITRAT, 1995. Disponível em: <http://myrtus.uspnet.usp.br/tradterm/site/> Acesso em: Ag. 2011.
BASTIDE, Roger. O candomblé da Bahia: rito nagô. Trad. Maria Isaura Pereira de Queiroz. São Paulo: Companhia das Letras, 2001.
CAMARGO, D.Cardoso. As Modalidades de Tradução no Texto Literário. In: TRADTERM, 3, 1996, P. 27-33. Disponível em: <http://myrtus.uspnet.usp.br/tradterm/site/> Acesso em Fev. 2013.
CAMPOS, Geir. O que é tradução. São Paulo. Editora Brasiliense, 2ª edição, 1987.
LARAIA, Roque de Barros. Cultura: um conceito antropológico. 15ª Ed. Rio de Janeiro. Jorge Zahar, 1997.
MOUNIN, G. Os problemas teóricos da tradução. São Paulo: Cultrix. Trad. Heloysa de Lima Dantas. Paris, Gallimard 1963.
PÓVOAS, Ruy. Identidade nagô: Sobrevivência de um povo no Brasil. Revista KÀWE, n.5. 2012, p. 29-34.
_______________. A linguagem do candomblé: níveis sociolingüísticos de integração afroportuguesa. RJ: José Olímpio, 1989.
_______________. Da Porteira Para Fora: mundo de preto em terra de branco. Ilhéus-BA. Editus, 2007.
PRANDI, Reginaldo. Mitologia dos Orixás. São Paulo: Companhia das Letras, 2001.
RIBEIRO, Ana. História da Gastronomia Afro-brasileira. São Paulo: Fundação Palmares, 2012.
RONÁI, Paulo. Escola de Tradutores. Rio de Janeiro. Nova Fronteira, 1987.
SANGIRARDI JUNIOR. Deuses da África e do Brasil: candomblé & umbanda. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1988.
SILVA, Vagner Gonçalves da. Candomblé e umbanda. Caminhos da devoção brasileira. São Paulo. Editora Ática, 1994.

Downloads

Publicado

03-10-2015

Como Citar

SANTOS, Rita de Cássia Freire dos. TRANSLATING CANDOMBLÉ GASTRONOMY IN GABRIELA CLOVE AND CINNAMON. Revista Desempenho, [S. l.], v. 1, n. 23, 2015. Disponível em: https://periodicos.unb.br/index.php/rd/article/view/9471. Acesso em: 23 nov. 2024.

Edição

Seção

Artigo