FRUTÍFERAS NATIVAS DA FLORESTA OMBRÓFILA MISTA

DESAFIOS, POTENCIALIDADES E O PAPEL DA AGROECOLOGIA NA PROMOÇÃO DA SOCIOBIODIVERSIDADE NA REGIÃO CANTUQUIRIGUAÇU, PR

Autores

  • Camila Traesel Schreiner Universidade Federal do Rio Grande do Sul
  • Loyvana Carolina Perucchi Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
  • Tatiana Mota Miranda Universidade Federal do Rio Grande do Sul
  • Débora Leitzke Betemps Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) Campus Cerro Largo

DOI:

https://doi.org/10.33240/rba.v15i3.23181

Palavras-chave:

Frutas nativas, Conservação, Biodiversidade, Conhecimento Tradicional

Resumo

Considerando a importância de se buscar alternativas baseadas no uso sustentável e manutenção da Floresta Ombrófila Mista e de sua biodiversidade, este artigo aborda os desafios e potencialidades no uso, manejo e propagação das frutas nativas no território Cantuquiriguaçu, PR, destacando o papel da agroecologia na promoção da sociobiodiversidade local. As análises baseiam-se em pesquisa participantiva região e entrevistas semiestruturadas realizadas com 17 famílias agricultoras participantes da Rede Ecovida de Agroecologia. A sociobiodiversidade e a agroecologia são apontadas como importantes aliadas na produção de alimentos, de forma a conciliar a produção com a conservação e aproveitamento da biodiversidade, promovendo, assim, sua valorização e conservação ao mesmo tempo em que geram renda e qualidade de vida para comunidades e famílias agricultoras.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Camila Traesel Schreiner, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Camila Traesel Schreiner é doutoranda no Programa de Pós Graduação em Desenvolvimento Rural da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (PGDR/UFRGS), Porto Alegre, RS, onde desenvolve pesquisa sobre agricultura familiar e políticas públicas. É Engenheira Florestal pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM, 2014) e Mestra em Agroecologia e Desenvolvimento Rural Sustentável pela Universidade Federal da Fronteira Sul (PPGADRS/UFFS), Campus Laranjeiras do Sul, PR (2016). Possui experiência de atuação nas temáticas: agricultura familiar, educação ambiental, dinâmicas socioambientais e produtivas, políticas públicas, segurança alimentar e nutricional, desenvolvimento rural, extensão rural, assentamentos de reforma agrária, circuitos curtos de comercialização, agroecologia, certificação participativa de produção orgânica, manejo de agroecossistemas, unidades de produção agrícola, sistemas agrários, agrobiodiversidade, sociobiodiversidade e sistemas agroflorestais.

Loyvana Carolina Perucchi, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)

Possui graduação em Ciencias Biológicas pela Universidade do Extremo Sul Catarinense (2010), mestrado em Desenvolvimento Rural (2013) pelo Programa de Pós-graduação em Desenvolvimento Rural (PGDR), vinculado a Universidade Federal do Rio Grande do Sul e atualmente está cursando doutorado no mesmo programa. Atua como pesquisadora no Círculo de Referência em Agroecologia, Sociobiodiversidade Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (ASSSAN) Círculo e no Núcleo de Estudos em Desenvolvimento Rural Sustentável e Mata Atlântica (DESMA), em temas relacionados a povos e comunidades tradicionais, agroecologia, etnoecologia, sociobiodiversidade e gestão socioambiental.

Tatiana Mota Miranda, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Possui graduação em Ecologia pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, UNESP - Rio Claro (2003). É mestre em Biologia Vegetal pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) (2006) e doutora em Ciências Biológicas, pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho - UNESP - Rio Claro (2012). Atualmente é professora colaboradora do Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Rural, atuando também como pesquisadora nos grupos de pesquisa DESMA e NESAN (UFRGS). Tem experiência na área de Botânica, Ecologia, Ecologia Humana, Etnobiologia, Etnoecologia e Desenvolvimento Rural. Atualmente, suas pesquisas estão direcionadas ao entendimento de questões relacionadas à agrobiodiversidade, agricultura familiar, etnoecologia, desenvolvimento rural e conservação de recursos vegetais, em contextos socioambientais dinâmicos.

Débora Leitzke Betemps, Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) Campus Cerro Largo

Possui graduação em Agronomia pela Universidade Federal de Pelotas (1996), Mestrado e Doutorado pela Universidade Federal de Pelotas no Programa de pós graduação em Agronomia - área de concentração em Fruticultura de Clima Temperado com período Sanduíche na Università di Pisa / IT. Professora Adjunto IV da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) Campus Cerro Largo, RS, atuando como Professor Permanente do Programa de Pós-Graduação em Ambiente e Tecnologias Sustentáveis (PPGATS). Atualmente realiza um estágio pós doutoral no Programa de Pós Graduação em Ciência do solo da Universidade Federal de Santa Maria sob orientação do Professor Gustavo Brunetto. 

Downloads

Publicado

2020-10-01

Como Citar

Schreiner, C. T., Perucchi, L. C., Miranda, T. M., & Betemps, D. L. (2020). FRUTÍFERAS NATIVAS DA FLORESTA OMBRÓFILA MISTA: DESAFIOS, POTENCIALIDADES E O PAPEL DA AGROECOLOGIA NA PROMOÇÃO DA SOCIOBIODIVERSIDADE NA REGIÃO CANTUQUIRIGUAÇU, PR. Revista Brasileira De Agroecologia, 15(3), 13. https://doi.org/10.33240/rba.v15i3.23181

Edição

v. 15 n. 3 (2020)

Seção

Artigos

Licença

Copyright (c) 2020 Revista Brasileira de Agroecologia

Creative Commons License
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.

Aviso de direitos autorais
Os direitos autorais dos artigos publicados nesta revista permanecem com os autores, com direitos de primeira publicação para a revista.

Licença
Quando publicados nesta revista de acesso aberto, licenciados por meio do CC BY 4.0, os artigos são distribuídos gratuitamente, podendo ser compartilhados e adaptados para qualquer finalidade, inclusive comercial. Como atribuição de uso, a licença exige que seja dado o devido crédito, com um link para a licença e indicação de alterações. Isso não significa que o licenciante endosse o uso das informações do artigo, ou a pessoa que usou essas informações. Implica, também a, impossibilidade de aplicação de medidas legais ou tecnológicas que restrinjam o uso da informação por terceiros.

Artigos Semelhantes

<< < 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 > >> 

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.