Sobre as possibilidades de negação na imagem e alguns desdobramentos teórico-analíticos

Autores/as

  • Carolina P. Fedatto

Palabras clave:

negación. imagen. representación. metáfora. simbolización.

Resumen

En este artículo se examina, de manera crítica, la afirmación de que la negación sería imposible de representar en la imagen (Henry 1992, Herrenschmidt 2007) y se analizan dos escenas de la película Praia do Futuro (Aïnouz 2014) para destacar las marcas significantes que producen efectos de negación en la imagen cinematográfica. Estos análisis se sustentan en el presupuesto discursivo de que el sentido no está preestablecido, sino que es producto de las relaciones entre lo simbólico y lo político (Pêcheux 2002 [1983]). Paralelamente, el concepto de representación y los modos de articulación del lenguaje (sintagma y paradigma, metáfora y metonimia, síntoma y deseo) son considerados desde el punto de vista discursivo, a fin de comprender cómo se cruzan los modos de decir y lo que se dice efectivamente o lo que se deja de decir (formulación, textualidad, simbolización) en la constitución de los sentidos de negación en los diversos conjuntos simbólicos.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Carolina P. Fedatto

Bacharel, mestre e doutora em Linguística pela Universidade Estadual de Campinas. Fez estágio de doutorado em Sciences du Langage na Université de la Sorbonne Nouvelle - Paris III. Laureada com o prêmio Capes de Tese em Letras e Linguística (2012). Autora do livro “Um saber nas ruas: o discurso histórico sobre a cidade brasileira” (Ed. Unicamp, 2013). Concluiu o pós-doutorado em Estudos Linguísticos na Universidade Federal de Minas Gerais. Especialista em Teoria Psicanalítica pela mesma instituição. Atualmente, é professora do Programa de Pós-graduação em Ciências da Linguagem na Universidade do Vale do Sapucaí (Univás) e pesquisadora de pós-doutorado na UFF e UFMG.

Citas

Aïnouz, K. 2014. Praia do futuro. Califórnia Filmes: Brasil/Alemanha [106 min.].

Culioli, A. 1996. Existe-il une unité de la négation? Revue Mémoires de la Société de Linguistique 4: 33-44.

Danon-Boileau, L. 2007. Le sujet de l’énonciation: psychanalyse et linguistique. Paris: Ophrys.

Daull-Laureau, E. 2010. Est-il facile de dire non? Toulouse: Milan.

Deleuze, G. 1985. Cinema 1: a imagem-movimento. Trad. Stella Senra. São Paulo: Brasiliense.

Deleuze, G. 2005. Cinema 2: a imagem-tempo. Trad. Eloisa de Araujo Ribeiro. São Paulo: Brasiliense.

Fedatto, C. P. 2013. [Disponível em: http://www.ufrgs.br/analisedodiscurso/anaisdosead/sead6_simposios.html] Inconsciente e ideologia nas formulações

linguísticas do conflito. In M. C. L. Ferreira, F. Indursky e S. Mittmann (orgs.). Anais do VI Seminário de Estudos em Análise do Discurso. Porto Alegre: Universidade Federal do Rio Grande do Sul. [acesso em fevereiro de 2015].

Fedatto, C. P. 2014a. As funções do não na vida humana: notas para um percurso entre linguística, filosofia e psicanálise. Monografia inédita. Belo Horizonte: Universidade Federal de Minas Gerais.

Fedatto, C. P. 2014b. O não na constituição do sujeito: um gesto da língua na história. Projeto de pesquisa inédito. Belo Horizonte: Universidade Federal Fluminense e Universidade Federal de Minas Gerais.

Fedatto, C. P. 2014c. Formas de dizer não e outros conflitos. Conferência de abertura III Seminário Integrado de Monografias Dissertações e Teses, 22 de outubro de 2014. Pouso Alegre: Univás.

Foucault, M. 1988 [1973]. Isto não é um cachimbo. Trad. Jorge Coli. Rio de Janeiro: Paz e Terra.

Freud, S. 1987 [1900]. A interpretação dos sonhos, cap. VI: O trabalho do sonho. In S. Freud. Obras completas, vol. IV. Trad. Jayme Salomão. Rio de Janeiro: Imago.

Freud, S. 2010 [1915]. Considerações atuais sobre a guerra e a morte. In S. Freu. Obras completas vol. 12 (1914-1916), pp. 209-246. Trad. Paulo César de Souza. São Paulo: Cia. das Letras.

Freud, S. 1988 [1925]. A negação. Trad. e comentários de Eduardo A. Vidal. Revista Letra Freudiana 7, 5: 8-31.

Green, A. 2010. O trabalho do negativo. Trad. Fatima Murad. Porto Alegre: Artmed.

Henry, P. 1992. A ferramenta imperfeita: língua, sujeito e discurso. Trad. Maria Fausta Pereira de Castro. Campinas: Ed. Unicamp.

Herrenschmidt, C. 2007. Les trois écritures: langue, nombre, code. Paris: Gallimard.

Jakobson, R. 1956. Dois aspectos da linguagem, dois tipos de afasia. In R. Jakobson. Linguística e comunicação, pp. 34-62. Trad. Izidoro Blikstein e José Paulo Paes. São Paulo: Cultrix.

Lacan, J. 1997 [1955-1956]. Seminário 3 ”“ As psicoses. Trad. Aluisio Menezes. Rio de Janeiro: Zahar.

Orlandi E. 2012. Sentidos em fuga: efeitos da polissemia e do silêncio. In G. Carrozza, M. Santos, T.D. Silva (Orgs.). Sujeito, sociedade, sentidos, pp.11-27. Campinas: Editora RG.

Othero, G. 2007. A negação nas línguas: um universal linguístico. Revista do Instituto de Humanidades 6, 23: 18-31.

Pêcheux, M. e Gadet, F. 2004 [1981]. Dois Saussure? In M. Pêcheux e F.A. Gadet. A língua inatingível: o discurso na história da linguística, pp. 55-61. Trad. Bethania Mariani. Campinas: Pontes.

Pêcheux, M. 2002 [1983]. O discurso: estrutura ou acontecimento. 3. ed. Trad. Eni P. Orlandi. Campinas, SP: Pontes.

Saussure, F. de 2006 [1916]. Curso de linguística geral. Charles Bally e Albert

Sechehaye (eds.). 27 ed. Trad. Antônio Chelini, José Paulo Paes e Izidoro Blikstein. São Paulo: Cultrix.

Publicado

2020-10-19

Cómo citar

Fedatto, C. P. (2020). Sobre as possibilidades de negação na imagem e alguns desdobramentos teórico-analíticos. Revista Latinoamericana De Estudios Del Discurso, 15(2), 27–37. Recuperado a partir de https://periodicos.unb.br/index.php/raled/article/view/33272

Número

Sección

Artículos

Artículos similares

<< < 1 2 3 4 5 6 > >> 

También puede {advancedSearchLink} para este artículo.