Impacto do método de dimensionamento e parâmetros de projeto em sistemas prediais de esgoto sanitário:  uma avaliação comparativa

Bruna Fioramonte; Dary Ferreira da Silva Neto; Ricardo Prado Abreu Reis

doi:10.18830/1679-09442024v17e54359

Autores

Bruna Fioramonte Universidade Federal de Goiás; Escola de Engenharia Civil e Ambiental; Programa de PósGraduação em Engenharia Civil. https://orcid.org/0000-0001-8539-7382
Dary Ferreira da Silva Neto Universidade Federal de Goiás; Escola de Engenharia Civil e Ambiental; Programa de PósGraduação em Engenharia Civil. https://orcid.org/0009-0008-1217-3108
Ricardo Prado Abreu Reis Universidade Federal de Goiás; Escola de Engenharia Civil e Ambiental; Departamento de Construção Civil. https://orcid.org/0000-0002-1252-1976

DOI:

https://doi.org/10.18830/1679-09442024v17e54359

Palavras-chave:

Esgoto sanitário, Dimensionamento, Método UHC, Método hidráulico, Diâmetro, Comparação

Resumo

O dimensionamento dos sistemas prediais de esgoto sanitário, conforme norma ABNT NBR 8160:1999 permite a aplicação de dois métodos distintos: o método de Unidades Hunter de Contribuição (UHC) e o método hidráulico. Este artigo apresenta uma análise comparativa entre os resultados obtidos pela aplicação de ambos os métodos na determinação do diâmetro das tubulações que compõem o sistema predial de esgoto sanitário. Foram feitas avaliações abrangendo três diferentes ambientes sanitários, simulados em uma edificação residencial, dotada de uma unidade habitacional por pavimento, considerando 4, 8, 12, 16 e 20 pavimentos-tipo. No estudo proposto, foram analisados os dimensionamentos dos ramais de descarga e de esgoto, tubos de queda, subcoletores e coletores prediais. Foi constatada a recorrência do método de dimensionamento UHC em determinar diâmetros superiores àqueles definidos pelo método hidráulico, indicando a tendência de superdimensionamento das tubulações. Os resultados mostraram ainda, a ocorrência de situações que indicam a necessidade de adequações nas normativas e padrões de fabricação de aparelhos e acessórios sanitários, sobretudo na aplicação do método hidráulico.

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Biografia do Autor

Bruna Fioramonte, Universidade Federal de Goiás; Escola de Engenharia Civil e Ambiental; Programa de PósGraduação em Engenharia Civil.

Técnica em Edificações pelo Instituto Federal de Goiás - Campus Goiânia. Bacharela em Engenharia Civil pelo Instituto Federal de Goiás - Campus Aparecida de Goiânia, também nessa instituição foi Coordenadora de Administração e Manutenção Predial de 2012 a 2016. Atualmente é laboratorista do Complexo Tecnológico de Engenharia Civil - CTEC da mesma instituição desde 2016. Mestra em Construção Civil pelo Programa de Pós-Graduação em Geotecnica, Estruturas e Construção Civil da Universidade Federal de Goiás (UFG) desde 2021 e atualmente é doutoranda neste mesmo programa.

Dary Ferreira da Silva Neto, Universidade Federal de Goiás; Escola de Engenharia Civil e Ambiental; Programa de PósGraduação em Engenharia Civil.

Bacharel em Engenharia Civil pela Universidade Estadual de Goiás (UEG - 2019). Pós-graduado em Engenharia de Projetos Industriais pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas - 2022). Mestrando (aluno especial) do Programa de Pós-Graduação em Geotecnia, Estruturas e Construção Civil (PPGGECON) da Universidade Federal de Goiás (UFG).

Ricardo Prado Abreu Reis, Universidade Federal de Goiás; Escola de Engenharia Civil e Ambiental; Departamento de Construção Civil.

Doutor em Engenharia Civil na sub-área de Arquitetura e Construção por meio do curso de Pós-Graduação em Engenharia Civil da Faculdade de Engenharia Civil Arquitetura e Urbanismo da Universidade Estadual de Campinas (FEC-UNICAMP) em 2018, Mestre em Engenharia Civil pelo Curso de Mestrado em Engenharia Civil da Universidade Federal de Goiás (CMEC-UFG) em 2005 e Graduado em Engenharia Civil pela Universidade Federal de Goiás em 1999. Atualmente é Professor Adjunto 2 dos cursos de graduação em engenharia civil, engenharia ambiental e sanitária e arquitetura e urbanismo da Universidade Federal de Goiás. Coordenador Associado do GT de Sistemas Prediais (ANTAC). Tem experiência na área de Sistemas Prediais Hidráulicos Sanitários, Conservação e Uso Racional de Água, Sistemas de Drenagem na Fonte, Práticas LID (Low Impact Development), Construção Civil, além de Hidráulica e Saneamento.

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