Análise de conforto térmico em projeto padrão Proinfância, na cidade de Buritama/SP.
DOI:
https://doi.org/10.18830/issn.1679-0944.n36.2023.12Palavras-chave:
conforto térmico, simulação computacional, projeto escolar padronizado, arquitetura bioclimáticaResumo
A prática de projetos escolares padronizados é comum no Brasil por apresentar custos menores e rapidez na construção, no entanto, pode não ser benéfica ao conforto térmico do usuário no ambiente construído, por não considerar aspectos físicos e climáticos de cada localidade. O presente estudo tem por objetivo analisar o conforto térmico em projeto padrão de escola infantil do Programa Proinfância na cidade de Buritama/SP, zona bioclimática 6. Para tanto, utilizou-se o método de simulação computacional, através dos softwares Sketchup, OpenStudio e EnergyPlus para os cenários de quatro possíveis orientações de implantação, incluindo a implantação real da edificação. Mediante simulações, observou-se que os melhores resultados para o percentual de horas em conforto térmico não foram apresentados pela orientação de implantação real da edificação, Noroeste/Sudeste, mas pela orientação Oeste/Leste. Para a melhoria no percentual de horas em conforto da orientação real, que apresentou desconforto considerável para frio, foi proposto a redução dos beirais de sombreamento, visto que, nos estudos em carta solar, pôde-se perceber sombreamento excessivo nas salas analisadas. Os resultados obtidos mostram que a intervenção melhorou os percentuais de conforto térmico para os meses frios e manteve percentual satisfatório para o ano inteiro.
Downloads
Referências
ABNT. NBR 15220-3: Desempenho térmico de edificações, parte 3: zoneamento bioclimático brasileiro e diretrizes construtivas para habitações unifamiliares de interesse social. Rio de Janeiro/RJ, 2005.
ARAÚJO, M.L.T. Avaliação de desempenho térmico em creche do programa Proinfância nas zonas bioclimáticas brasileiras. 2019. 174 p. Dissertação (Mestrado em Arquitetura e Urbanismo) - Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2019. Disponível em: https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/215127. Acesso em: 20 maio 2021.
ASHRAE - AMERICAN SOCIETY OF HEATING, REFRIGERATING AND AIR-CONDITIONING ENGINEERS.ANSI/ASHRAE Standard 55-2017. Thermal environmental conditions for human occupancy. ASHRAE: Atlanta, 2017.
BITTENCOURT, L; CÂNDIDO, C. Ventilação Natural em Edificações. Rio de Janeiro, PROCEL EDIFICA, agosto 2010.
BRASIL. Constituição (1990). Lei no 8.069, de 13 de julho de 1990. Dispõe Sobre O Estatuto da Criança e do Adolescente e Dá Outras Providências. Brasília, DF, 16 set. 1990. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8069.htm . Acesso em: 29 maio 2021.
DUBOIS, D.; DUBOIS, E. F. A formula to estimate the approximate surface area if height and weight be known. 1916., 1989.
ENERGYPLUS. Weather Data by Location. All Regions – South America WMO Region 3 – Brazil. Disponível em: https://energyplus.net/weather-location/south_america_wmo_region_3/BRA/Jos%C3%A9%20Bonif%C3%A1cio_SP_BRA. Acesso em: 15 jun. 2021.
FNDE, Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação - Proinfância. Disponível em: https://www.fnde.gov.br/programas/proinfancia . Acesso em: 19 maio 2021.
FROTA, A. B.; SCHIFFER, S. R. Manual de conforto térmico. 5°ed. São Paulo: Studio Nobel, 2001.
IBGE-INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Cidades e Estados. Disponível em: https://www.ibge.gov.br/cidades-e-estados/sp/buritama.html. Acesso em: 29 maio 2021.
IBGE-INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua. Educação, 2019. Disponível em: <https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv101736_informativo.pdf>. Acesso em: 29 maio 2021.
ISO 7730. Moderate thermal environments - Determination of the PMV and PPD indices and specification of the conditions for thermal comfort. Genebra, 2005.
KOWALTOWSKI, D. C. C. K. C. K. Arquitetura Escolar - o Projeto do Ambiente de Ensino. 1°ed. São Paulo: Oficina de Textos, 2011.
LABORATÓRIO DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA DE EDIFICAÇÕES, LABEEE. Universidade Federal de Santa Catarina, Departamento de Engenharia Civil. Analysis Sol-ar 6.2. Disponível em: https://labeee.ufsc.br/downloads/softwares/analysis-sol-ar. Acesso em: 30 maio 2021.
LABORATÓRIO DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA DE EDIFICAÇÕES, LABEEE. Universidade Federal de Santa Catarina, Departamento de Engenharia Civil. Zoneamento Bioclimático do Brasil – UFSCar. Disponível em: https://labeee.ufsc.br/downloads/softwares/zbbr . Acesso em: 30 maio 2021.
LAMBERTS, R.; DUTRA, L; PEREIRA, F. Eficiência energética na arquitetura. São Paulo: Ed. PW. Edição Revisada. 2014.
OLGYAY, Victor. Arquitectura y Clima: Manual de Diseño Bioclimático para Arquitectos y Urbanistas. Barcelona: Gustavo Gili, 1998
PEGLOW, Jaqueline et al. Avaliação do conforto térmico de escola municipal de educação infantil em Pelotas/RS – ZB2. In: ENCONTRO NACIONAL DE TECNOLOGIA DO AMBIENTE CONSTRUÍDO, 16., 2016, São Paulo. Anais... Porto Alegre: ANTAC, 2016.
PROJETEEE. Dados Climáticos. Disponível em:http://projeteee.mma.gov.br/dados-climaticos/?cidade=SP+-+Jos%C3%A9+Bonif%C3%A1cio&id_cidade=bra_sp_jose.bonifacio.868390_inmet. Acesso em: 02 jun. 2021.
___________. Estratégias Bioclimáticas de José Bonifácio, SP. Disponível em: http://projeteee.mma.gov.br/estrategias-bioclimaticas/. Acesso em: 02 jun. 2021.
QUIRINO, Luana Maria de Medeiros. Arquitetura escolar: análise do conforto lumínico em escolas municipais de ensino fundamental em João Pessoa/PB. João Pessoa, 2018. Disponível em:
https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/13470/1/LMMQ04122018.pdf. Acesso em: 01 jun. 2021.
RACKES, Adams et al. Avaliação do potencial de conforto térmico em escolas naturalmente ventiladas. In: XIII ENCONTRO NACIONAL e IX ENCONTRO LATINO-AMERICANO DE CONFORTO NO AMBIENTE CONSTRUÍDO. Anais... São Paulo/SP. Universidade de São Paulo, p. 2-10, 2015.
ROMERO, M.A.B. Arquitetura bioclimática do espaço público. 5°reimpressão. Brasília: Editora UnB, 2020.
SCHELLER, Camila et al. Análise de Arquivos Climáticos Para a Simulação do Desempenho Energético de Edificações. Florianópolis: Laboratório de Eficiência Energética em Edificações, 2015. Disponível em: https://labeee.ufsc.br/node/635. Acesso em: 06 jun. 2021.
SERRA Florensa, Rafael. “Prefacio a la Edición Española”. In: OLGYAY, Victor. Arquitectura y Clima: Manual de Diseño Bioclimático para Arquitectos y Urbanistas. Barcelona: Gustavo Gili, 1998.
SPAGNUOLO, A. Y. N., PETRINI DA SILVEIRA, G. W., SERRANO, A. C., MAGAGNIN, R. C., FARIA, O. B. Conforto térmico de edifício escolar padrão Proinfância tipo B em três regiões bioclimáticas brasileiras distintas. In: ENCONTRO NACIONAL DE TECNOLOGIA DO AMBIENTE CONSTRUÍDO, 17., 2018, Foz do Iguaçu. Anais... Porto Alegre: ANTAC, 2018.
TAMURA, Cintia Akemi. Avaliação das relações entre iluminação ambiente e a saúde e bem estar de usuários: proposta metodológica utilizando câmara climática. 2017. 292 f. Tese (Doutorado em Tecnologia e Desenvolvimento) – Programa de Pós-Graduação em Tecnologia, Universidade Tecnológica Federal do Paraná. Curitiba, 2017.
WEBER, F. et al. Elaboração de uma biblioteca de componentes construtivos brasileiros para o uso no programa EnergyPlus. Florianópolis/SC: 2017. Disponível em: https://labeee.ufsc.br/node/714. Acesso em: 20 jul. 2021.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2023 Paranoá
![Creative Commons License](http://i.creativecommons.org/l/by/4.0/88x31.png)
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista. http://creativecommons.org/licenses/by/4.0
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).