O microclima criado por espelhos d’água: estudo de caso do espelho d’água do Congresso Nacional
DOI :
https://doi.org/10.18830/issn.1679-0944.n14.2015.16927Mots-clés :
Espelho d’água, Microclima, Temperatura máxima, Umidade relativa do ar, Resfriamento evaporativo, Conforto higrotérmicoRésumé
Este artigo trata do estudo de caso do espelho d’água do Congresso Nacional, com o intuito de verificar, por meio de medições da Temperatura Máxima do Ar e Umidade Relativa do Ar, a importância desse elemento estético-arquitetônico como favorecedor, sob ponto de vista do conforto higrotérmico, do microclima do edifício e suas imediações. Portanto, o objetivo principal é o de investigar se o espelho d’água do Congresso Nacional oferece um microclima favorável em suas imediações em comparação à s áreas adjacentes a ele, por meio do resfriamento evaporativo. Estruturou-se o trabalho da seguinte forma: primeiramente o relato de elementos arquitetônicos com água no contexto histórico e os exemplos aplicados em Brasília; Em seguida, abordagem do conceito de conforto higrotérmico; Na sequência, descrição das medições e métodos utilizados; finalmente a confrontação dos dados aferidos com os dados disponibilizados pelo INMET (Instituto Nacional de Meteorologia). Concluiu-se que o uso deste elemento é aplicável à realidade de Brasília. O acréscimo na Umidade Relativa do Ar verificado é de, aproximadamente, 10% e, a Temperatura Máxima do Ar, em média, sofreu um decréscimo de 3.7ºC nos ambientes junto ao espelho d’água.
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