Recontextualizações no discurso da estratégia de saúde da família
DOI:
https://doi.org/10.26512/les.v16i2.7485Palabras clave:
Recontextualização; hibridismo; prática social; Sistema Único de Saúde (SUS)Resumen
O objetivo deste artigo é analisar o conceito de ´recontextualização´ à luz de dados de uma pesquisa etnográfico-discursiva na Estratégia de Saúde da Família (ESF, anteriormente Programa de Saúde da Família) do Sistema Nacional de Saúde (SUS). O conceito, que é apropriado pela Análise de Discurso Crítica (ADC), segundo Fairclough (2003, 2010) e van Leeuwen (2008), tem muito a dizer sobre as diferentes maneiras de percepção da atenção à saúde por profissionais de saúde e pacientes. A presente abordagem baseia-se em entrevistas, grupos focais e relatos de pesquisa, e as considerações finais indicam diferentes formas de recontextualização por participantes da prática assistencial da ESF.
Descargas
Citas
ALTHUSSER, L.; BALIBAR, E. Reading Capital. Londres: New Left Books, 1970.
ANGROSINO, M. Etnografia e observação participante. Trad. J. Fonseca. Porto Alegre: Artmed, 2009 [2008].
BALL, S. J. Global policies and vernacular politics in education. Currículo sem Fronteiras, 1 (2) 99-116, 2001.
BERNSTEIN, B. The structuring of pedagogic discourse. Londres: Routledge, 1990.
BLOMMAERT, J. Discourse. Cambridge: Cambridge University Press, 2005.
FAIRCLOUGH, N. Critical Discourse Analysis: the critical study of language. 2a ed. Londres: Longman, 2010.
_____. A dialectical-relational approach to Critical Discourse Analysis in social research. In: WODAK, R.; MEYER, M. (Eds.) Methods of Critical Discourse Analysis. Londres: Sage, 2009, pp. 162-200.
_____. Analysing discourse: textual analysis for social research. Londres: Routledge, 2003.
_____. Discurso e mudança social. Coord. trad., rev., pref. I. Magalhães. Brasília: Editora
Universidade de Brasília, 2001 [1992].
FOUCAULT, M. A ordem do discurso: aula inaugural no Collège de France, pronunciada em 2 de dezembro de 1970. Trad. L. F. de A. Sampaio. São Paulo: Edições Loyola, 1996 [1971].
_____. A arqueologia do saber. Trad. L. F. B. Neves. 3a ed. Rio de Janeiro: Forense-Universitária, 1987.
GIDDENS, A. Modernity and self-identity. Cambridge: Polity Press, 1991.
GOMES, M. C. A. Ação social midiatizada: analisando a recontextualização de um evento social. Linguagem em (Dis)curso, 10 (2): 293-313, 2010.
HALLIDAY, M. A. K. An introduction to functional grammar. 2a ed. Londres: Edward Arnold, 1994 [1985].
_____. Language as social semiotic. Londres: Edward Arnold, 1978.
LOPES, A. C. Política de currículo: recontextualização e hibridismo. Currículo sem Fronteiras, 5 (2): 50-64, 2005.
MAGALHÃES, I. Discurso e identidades: exotismo e domínio violento. Cadernos de Linguagem e Sociedade, 11 (1): 13-37, 2010.
_____. Discurso, ética e identidades de gênero. In: MAGALHÃES, I.; GRIGOLETTO, M.; CORACINI, M. J. (Orgs.) Práticas identitárias: língua e discurso. São Carlos: Claraluz, 2006, pp. 71-
96.
_____. Eu e tu: a constituição do sujeito no discurso médico. Brasília: Thesaurus, 2000.
_____ et al. O diálogo como instrumento de intervenção de profissionais da saúde na relação com pacientes. Fortaleza: PPSUS/FUNCAP/CNPq/SESA ”“ Edital 3/2012. Relatório de Pesquisa, 2014.
RESENDE, V. de M. Análise de Discurso Crítica e Realismo Crítico: implicações interdisciplinares. Campinas, SP: Pontes, 2009.
VAN LEEUWEN, T. Discourse and practice: new tools for critical discourse analysis. Oxford: Oxford University Press, 2008.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Autores/as que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
Autores/as mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, sendo o trabalho simultaneamente licenciado sob a https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/o que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
