Campo minado: Considerações sobre o poder e a antropologia na identificação e delimitação de terras indígenas
DOI:
https://doi.org/10.26512/interethnica.v6i2.12338Palabras clave:
Territorialização. Indigenismo. Antropologia.Resumen
Este trabalho tem o objetivo de formular considerações gerais sobre o poder e suas implicações para os trabalhos antropológicos de identificação e delimitação de terras indígenas. Para tanto, partirei de minha própria experiência enquanto antropólogo-coordenador do Grupo de Trabalho ”“ GT da Fundação Nacional do Índio - FUNAI responsável pelo reconhecimento territorial das terras ocupadas tradicionalmente pelo povo indígena Tremembé próximas ao córrego João Pereira ”“ Ceará/Brasil. O estímulo inicial para a elaboração destas considerações se deu justamente pela necessidade de repensar o lugar atribuído ao antropólogo como coordenador dos Grupos de Trabalho e como intermediário entre as demandas indígenas e os propósitos administrativos do Estado. Concluirei com uma proposição teórica mais ampla que visa ressaltar o aspecto político das reivindicações indígenas e provocar os antropólogos a redefinir o papel atribuído a ele pelo órgão indigenista.
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