La gramática sociopolítica del gigante despierto: dibujos de agencia y potencia en junio de 2013

Autores/as

Palabras clave:

Jornadas de Junio, Espacio, Insurrección, Movilización social, Ciudad

Resumen

Mobilizações sociais supõem exercícios insurgentes que se processam por meio de práticas e gestuais sociopolíticos, cujos contornos e circuitos de agência e potência viabilizam sua (re)produção, entendidos aqui como gramáticas sociopolíticas. Na gramática está o exercício protocolar insurgente, em tramas e sinais que reforçam os laços e sua pujança interpeladora de sujeitos, instituições e adversários. Investiga-se aqui a gramática das Jornadas de Junho de 2013 no Brasil, elucidando os aspectos constitutivos que as designaram e que, uma década após seu fim, ainda disputam interpretações político-acadêmicas. Sob o subsídio de fontes jornalísticas impressas e do Twitter, recupera-se o acontecimento político, midiático e espacial do movimento em suas performances e coreografias insurgentes.

Biografía del autor/a

Gustavo Souza Santos, Centro Universitário FIPMoc, Montes Claros, Minas Gerais, Brasil

Doutor em Desenvolvimento Social pela Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes). Professor das faculdades de Comunicação Social e de Arquitetura e Urbanismo do Centro Universitário FIPMoc (UNIFIPMoc). Pesquisador associado do Núcleo Citadino (PPGDS/Unimontes).

Citas

BARDIN, L. Análise de conteúdo. Lisboa, Portugal: Edições 70, 2007.

BRAGA, José Luiz. Uma conversa sobre dispositivos. Belo Horizonte: PPGCOM/UFMG, 2020.

BLUHDORN, H. A relação entre pragmática, semântica e gramática. Revista de Estudos da Linguagem, Belo Horizonte, v. 6, n. 2, p. 5-43, jul./dez. 1997.

DOBLER, T. Wittgenstein on Grammar and Grammatical Method. Norwich: School of (PhD Thesis in) Philosophy, University of East Anglia, 2011.

BENFORD, R D; SNOW, D. A. Framing processes and social movements: an overview and assessment. Annunciations. Rev. Sociol., n. 26, p. 611-39, 2000.

CARREIRA, André. Teatro de Invasão: redefinindo a ordem da cidade. In. LIMA, E. F. W. (Org.). Espaço e Teatro: do edifício teatral à cidade como palco. Rio de Janeiro: 7 letras, 2008. p. 67-78.

DEAN, Jodi. Crowds and Party. London: Verso, 2016.

DEBORD, Guy. Sociedade do espetáculo. Rio de Janeiro: Contraponto, 2007.

HARDT, Michael.; NEGRI, Antonio. Império. São Paulo: Record, 2006.

HARDT, Michael; NEGRI, Antonio. Multitud: guerra y democracia en el a era del Império. São Paulo: Record, 2005.

FOLHA DE S. PAULO. Milhares vão às ruas contra tudo; grupos atingem palácios. São Paulo: Grupo Folha, 18 jun. 2013. p. A3; C1; C7; E7; E10.

GERBAUDO, P. Tweets and the Streets: Social Media and Contemporary Activism. London: Pluto Press, 2012.

MALINI, Fábio; ANTOUN, Henrique. A internet e a rua: ciberativismo e mobilização nas redes sociais. Porto Alegre: Sulina, 2013.

MARTÍN-BARBERO, Jésus. Dos meios às mediações: comunicação, cultura e hegemonia. 2. ed. Tradução de Ronald Polito e Sérgio Alcides. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 2001.

MOREIRA, S. V. Análise documental como método e como técnica. In: DUARTE, J.; BARROS, A. (Org.). Métodos e técnicas de pesquisa em Comunicação. 2. ed. São Paulo: Editora Atlas, 2015. p. 269-279.

MOVIMENTO PASSE LIVRE. Não começou em Salvador, não vai terminar em São Paulo. In: MARICATO, E. et al. Cidades rebeldes: Passe Livre e as manifestações que tomaram as ruas do Brasil. São Paulo: Boitempo; Carta Maior, 2013. p. 13-18.

NUNES, Edson de Oliveira. A gramática política do Brasil: clientelismo e insulamento burocrático. 5. ed. São Paulo: Garamond, 2017.

O ESTADO DE S. PAULO. Protestos se espalham pelo país e políticos viram alvo. São Paulo: Grupo Estado, 18 jun. 2013. p. 2; 6-8; 14; 18.

O GLOBO. O Brasil nas ruas. Política. São Paulo: Grupo Estado, 18 jun. 2013. p. 3; 6; 10-12; 19.

RHEINGOLD, Howard. Multitudes inteligentes: la proxima revolución social. Barcelona: Gedisa, 2004.

RICCI, Rudá Guedes. Movimentos e mobilizações sociais no Brasil: de 2013 aos dias atuais. Saúde Debate, Rio de Janeiro, v. 42, n. esp., p. 90-107, nov. 2018.

SANTOS, Boaventura de Sousa. A gramática do tempo. Por uma nova cultura política. São Paulo: Editora Cortez, 2006.

SANTOS, Gustavo Souza. Mobilizações em rede, territorialidades episódicas e identidades flutuantes: reflexões sobre o movimento #EleNão. In: Congresso Internacional Interdisciplinar em Sociais e Humanidades, 8, 2019. Anais. Maceió: ANINTER-SH, 2019.

SANTOS, Gustavo Souza. Reflexões sobre mobilizações sociais em rede na contemporaneidade: novos exercícios de agência e cidadania In: HINTZE, H. (Org.) Vivendo a incerteza: escritos sobre a pandemia. Jundiaí: Paco Editorial, 2021.

SANTOS, Gustavo Souza. #Vemprarua: territorialidades de insurgência e ativismos on-line/off-line nas Jornadas de Junho de 2013 no Brasil. Montes Claros: Programa de Pós-graduação em (Mestrado em) Geografia da Universidade Estadual de Montes Claros, 2017.

SANTOS, Gustavo Souza.; CUNHA, Maria das Graças Campolina. As territorialidades insurgentes do gigante desperto: Jornadas de Junho de 2013 no Brasil e suas dinâmicas territoriais. Revista do Departamento de Geografia, São Paulo, v. 35, p. 37-4, jul. 2018.

SANTOS, Gustavo Souza; PEREIRA, Anete Marília. Territorialidades episódicas e identidades flutuantes em mobilizações sociais em rede: uma reflexão sobre o movimento #EleNão In: PAULA, A. M. N. R.; AMORIM, M. M. T. (Org.). Movimentos Sociais, Identidade e Territorialidades. Montes Claros: Unimontes, 2020.

SILVA, J. M.; MENDES, E. P. P. Abordagem qualitativa e geografia: pesquisa documental, entrevista e observação. In: MARAFON, G. J.; RAMIRES, J. C. L.; RIBEIRO, M. A.; PESSÔA, V. L. S. (Org.). Pesquisa qualitativa em geografia: reflexões teórico-conceituais e aplicadas. Rio de Janeiro: EDUERJ, 2013. p. 207-222.

TOURAINE, Alain. O sujeito como movimento social. In: TOURAINE, Alain. Crítica da modernidade. Tradução de Elia Ferreira Edel. 9. ed. Petrópolis: Vozes, 2009. p. 247-268.

Publicado

29.07.2024

Cómo citar

SANTOS, Gustavo Souza. La gramática sociopolítica del gigante despierto: dibujos de agencia y potencia en junio de 2013. InSURgência: revista de direitos e movimentos sociais [InSURgência: revista de derechos y movimientos sociales], Brasília, 2024. Disponível em: https://periodicos.unb.br/index.php/insurgencia/article/view/48642. Acesso em: 31 jul. 2024.

Número

Sección

Em Defesa de la Investigación