A Indústria Escravista na Bahia
um processo industrial no oitocentos
DOI:
https://doi.org/10.26512/rhh.v11i21.51827Palavras-chave:
Bahia, Indústria, ExportaçõesResumo
O presente trabalho tem como objetivo discutir a presença industrial na Bahia do século XIX. Para isso, objetivamos desconstruir as perspectivas de que há no oitocentos um atraso industrial no Brasil. Por isso, tomamos a província da Bahia como centro da análise abordando: a quantidade de fábricas existentes; os principais setores fabris em dessas fábricas; as dinâmicas de mercados dessas fábricas e a identificação de uma ausência de incompatibilidade entre indústria e escravidão no período. Para isso, utilizamos as documentações dos Almanacks administrativos e mercantis da Bahia de meados dos anos 1845 até 1863 e também analisamos as edições dos relatórios dos presidentes de província, além dos processos de pedido de provisão de fábrica contidos no Tribunal da Junta do Comércio, Agricultura, Fábricas e Navegação. Concluímos que o número de fábricas na Bahia era significativo, que exportava suas mercadorias para outras províncias do Império e também para países estrangeiros, além de estar inserida nas dinâmicas da escravidão
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