Perspectivas, percursos e cidade virtual
DOI:
https://doi.org/10.18830/issn2238-362X.v13.n2.2023.04Palavras-chave:
Perspectiva, passeio arquitetônico, realidade virtualResumo
Desde os templos gregos, passando pelo Renascimento e pela arquitetura palladiana, até o espaço cenográfico do barroco, são diversos os exemplos de arquiteturas consagradas que utilizaram recursos de composição para criar ilusões de ótica. Tais recursos consideram o corpo e o modo com que o sujeito perceberá o edifício a partir de perspectivas. Atualmente, as perspectivas do espaço “de realidade virtual” são mais bem percebidas por meio de um percurso, que é induzido, mas dando a impressão de ser tributário do sujeito. O sujeito se torna um expectador do espaço configurado para todo homem de qualquer altura. Ou seja, todos terão a mesma perspectiva, já que os percursos são os mesmos. Nesse sentido, observamos uma espécie de massificação do homem, desconsiderando as particularidades individuais físicas e emocionais na sua autonomia.
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