FACE OBSCURA DA BELEZA
DOI:
https://doi.org/10.18830/issn2238-362X.v9.n1.2019.03Resumo
autênticos, relativizando a feiura dos corpos
mutilados ou incompletos. O sagrado para os
humanistas italianos do renascimento era um
corpo clássico reconstituído mais pela integridade
e menos pela autenticidade, enquanto para os
classicistas do século XVIII, o corpo mutilado ou
incompleto era artisticamente aceitável. A livre
montagem das esculturas clássicas representa,
para os renascentistas italianos, a autenticidade
do não-autêntico. A preservação dos corpos
mutilados, Ã luz das teorias modernas, é o retorno
histórico do valor do “autêntico”. Entre a beleza,
a integridade e a autenticidade dos corpos,
propõe-se uma livre comparação entre o conceito
de autenticidade nas teorias do patrimônio e
a Estética do Feio. Parte-se da ideia instituída
de que o feio é o belo incompleto, imperfeito,
deformado ou falsificado. Veremos, no entanto,
que há dissoluções e permissões históricas que
contradizem tal premissa.
Palavras-chave: Estética do feio. Autenticidade.
Integridade. Patrimônio.
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Referências
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