FACE OBSCURA DA BELEZA

Autores

  • Aline Stefânia Zim

DOI:

https://doi.org/10.18830/issn2238-362X.v9.n1.2019.03

Resumo

autênticos, relativizando a feiura dos corpos
mutilados ou incompletos. O sagrado para os
humanistas italianos do renascimento era um
corpo clássico reconstituído mais pela integridade
e menos pela autenticidade, enquanto para os
classicistas do século XVIII, o corpo mutilado ou
incompleto era artisticamente aceitável. A livre
montagem das esculturas clássicas representa,
para os renascentistas italianos, a autenticidade
do não-autêntico. A preservação dos corpos
mutilados, à luz das teorias modernas, é o retorno
histórico do valor do “autêntico”. Entre a beleza,
a integridade e a autenticidade dos corpos,
propõe-se uma livre comparação entre o conceito
de autenticidade nas teorias do patrimônio e
a Estética do Feio. Parte-se da ideia instituída
de que o feio é o belo incompleto, imperfeito,
deformado ou falsificado. Veremos, no entanto,
que há dissoluções e permissões históricas que
contradizem tal premissa.
Palavras-chave: Estética do feio. Autenticidade.
Integridade. Patrimônio.

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Biografia do Autor

Aline Stefânia Zim

Aline Stefânia Zim é arquiteta, Professora do Departamento de Arquitetura
da Universidade Católica de Brasília ”“ UCB, doutora em Estética e Semiótica
pela FAU/UnB e mestre pela mesma instituição.

Referências

Cosac Naif, 2012.
ECO, Humberto. A história da feiura. Rio de Janeiro:
Record,2015.
_____________. A história da beleza. Rio de Janeiro:
Record, 2004.
KOTHE, Flavio. Arte comparada. Brasília: UNB, 2016.
ROSENKRANZ, Karl. Estética de lo feo. Sevilla:
Athenaica, 1992.

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Publicado

01-07-2019

Como Citar

Zim, A. S. (2019). FACE OBSCURA DA BELEZA. Revista Estética E Semiótica, 9(1), 33–40. https://doi.org/10.18830/issn2238-362X.v9.n1.2019.03