O pio, honesto, decoroso?

Autores

  • Flávio R. Kothe

DOI:

https://doi.org/10.18830/issn2238-362X.v15.n1.2025.02

Palavras-chave:

pius, honestum, decorum, adaequatio, verdade, fim da arte

Resumo

Baumgarten chamava de veritas aestheticologica o
que estava de acordo com o pio, o decoroso, o honesto,
ou seja, o estético servia para propagar, auratizar
o que o grupo dominante entendia estar de acordo
com o seu paradigma. Isso varia, porém, conforme
o lugar, a época, o grupo social. O belo não auratiza
apenas a crença, as convenções, os costumes. O
belo passou a ser visto como expressão da verdade,
mas o próprio conceito de verdade se mostrou falso,
deixou de ser o que estava de acordo com a mente
divina. Grandes obras operam tensões básicas, um
polo ativa o outro, fazendo com que expandam sua
abrangência.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Flávio R. Kothe

É mestre (FU-Berlin), doutor (USP) e livre-docente (PUCCAMP) em Teoria Literária e Literatura Comparada. Foi professor convidado nas Universidades de Rostock, UFRGS e no Instituto de Estudos Avançados da USP, sendo atualmente professor titular de Estética na Universidade de Brasília, coordenador do Núcleo de Estética, Hermenêutica e Semiótica na FAU/UnB, presidente da Academia de Letras do Brasil. É autor de mais de 40 livros e 450 publicações como ensaísta, tradutor, ficcionista e poeta.

Downloads

Publicado

07-07-2025

Como Citar

Kothe, F. R. (2025). O pio, honesto, decoroso?. Revista Estética E Semiótica, 15(1), 32–45. https://doi.org/10.18830/issn2238-362X.v15.n1.2025.02

Edição

Seção

Artigos