Por uma gramática ecossistêmica do português brasileiro
Abstract
O objetivo deste longo artigo é apresentar algumas das primeiras ideias de um projeto maior para a elaboração de uma Gramática ecossistêmica do português (pelo primeiro autor) e uma Gramática do português rural de Major Porto (pela coautora), usando como base teórico-metodológica a versão da ecolinguística chamada linguística ecossistêmica (LE). A intenção não é repetir tudo que as gramáticas tradicionais vêm reproduzindo há séculos, mas voltar–se para fenômenos pouco, insuficientemente ou nunca investigados devidamente. Os fenômenos tradicionalmente estudados permanecerão como pressupostos. Partindo da concepção de língua como interação, serão apresentadas e discutidas algumas questões de gramática (sintaxe, morfologia, fonética-fonologia) como parte das regras que subjazem às interações comunicativas (as regras interacionais), privilegiando-se os fenômenos que têm sido considerados periféricos. Será mostrado que exclamações, interjeições e onomatopeias, e até meios não linguísticos, também podem aparecer nas interações comunicativas, portanto, são parte da língua-como-interação.
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