Raça

uma ferramenta de poder na construção das identidades e o pensamento de Geraldo Rocha

Auteurs-es

  • Erica Naiara Ribeiro Borges UFOB
  • José Francisco dos Santos UFOB

DOI :

https://doi.org/10.26512/emtempos.v1i36.30478

Mots-clés :

Raça. Sertanejo. Identidade.

Résumé

Este artigo faz uma análise sobre raça e mestiçagem na construção da identidade pós colonial no Brasil enquanto ferramenta de poder para justificar a subalternização e apagamento de negros e mestiços na formação da sociedade.  Inserimos o pensamento de Geraldo Rocha que compreende ser o mestiço sertanejo um exemplo da autêntica identidade nacional. Por meio de revisão bibliográfica, analisamos esse processo de positivação de um mestiço e as influências teóricas que permitiram essa positivação

Téléchargements

Les données relatives au téléchargement ne sont pas encore disponibles.

Références

Referências Bibliográficas:

ALBUQUERQUE JUNIOR, Durval Muniz de. A invenção do nordeste e outras artes; prefácio de Margareth Rago. ””5. ed. ””São Paulo: Cortez, 2011.
ALBUQUERQUE JUNIOR, Durval Muniz de. A feira dos Mitos: A fabricação do foclore a da cultura popular (Nordeste 1920-1950). Apresentação de Regina Horta Duarte. ”“ São Paulo: Intermeios, 2013.
ALENCAR, José de. O sertanejo. São Paulo: Ática, 1995.
ALMEIDA, Eliene A. de; SILVA, Janssem Felipe da. Abya Yala Como Território Epistêmico: Pensamento Decolonial Como Perspectiva Teórica. Revista Interritórios. 2015. Disponível em: https://periodicos.ufpe.br/. Acesso em: 02 out.2019.
BOSI, Alfredo. Colônia, culto e cultura. In:_____. Dialética da colonização. 3.ed. São
Paulo: Companhia das Letras, 1992, p.11-63. Disponível em: http://www.iphi.org.br/sites/filosofia_brasil/Alfredo_Bosi_Dial%C3%A9tica_da_Coloniza%C3%A7%C3%A3o.pdf .
CÉSAIRE, Aimé. Discurso sobre o colonialismo. Trad. Noémia de Souza. 1.ed. Lisboa:
Sá da Costa. Editora, 1978.
CHAUÍ, Marilena. Brasil: mito fundador e sociedade autoritária. 1ª edição de abril de 2000, 2ª reimpressão: outubro de 2001. Revisão: Maurício Balthazar Leal e Vera Lúcia Pereira.
CUNHA, Euclides da. Os Sertões. ”“ 3. Ed. ”“ São Paulo: Ediouro, 2009
FANON, Frantz. Pele negra, máscaras brancas; tradução de Renato da Silveira. ”“ Salvador: EDUFBA, 2008.
FANON, Frantz. Racismo e cultura. In: ___. Em defesa da revolução africana. Trad. De Isabel Pascoal. 1.ed. Lisboa: Sá da Costa Editora. 1980. p.34-48.
FOUCAULT, M. Nietzsche, a Genealogia, a História (1971). In: _____. Ditos e Escritos v. II: Arqueologia das Ciências e História dos Sistema de Pensamento. Organização e seleção de textos, Manoel Barros da Motta; tradução, Elisa Monteiro ”“ 2. Ed. ”“ Rio de Janeiro; Forense Universitária, 2005.
FREYRE, Gilberto. O mundo que o português criou: aspectos das relações sociais e de cultura do Brasil com Portugal e as colônias portuguesas. Rio de Janeiro: Editora José Olympio, 1940, p. 42-68.
FREYRE, Gilberto. Casa Grande e Senzala; formação da família sob o regime de economia patriarcal. 48ª edição. São Paulo: Global, 2003.
HALL, Stuart. Da diáspora: Identidades e Mediações Culturais.Org. Liv Sovik; Tradução Adelaine La Guardia Resende... [et. al]. Belo Horizonte: Editora UFM, 2003.
MBEMBE, Achille. Crítica da Razão Negra. Traduzido por Marta Lança. Lisboa: Editora Antígona, 2014.
NEVES, Erivaldo Fagundes. Sertão como recorte espacial e como imaginário cultural. In. POLITEIA: Hist. e Soc., Vitória da Conquista: v. 3, n. 1, p. 153-162, 2003.
NGOZI ADICIHIE, Chimamanda, O perigo da história única. Disponível em: https://www.ted.com/talks/chimamanda_adichie_the_danger_of_a_single_story?langua.
OTOYA, Margarida G. Encubrimiento de América. Boletim de História ey Antiguidade. Vol. XCIX, n.855. Diciembre, 2012, p.395-414
RIBEIRO, Carlos Eduardo. Nietzsche, a genealogia, a história: Foucault, a genealogia, os corpos. In: Cad. Nietzsche, Guarulhos/Porto Seguro, v.39, n.2, p. 125-160, maio/agosto, 2018.
ROCHA, Geraldo. Nacionalismo político e econômico. Finanças e actualidades mundiaes. Rio de Janeiro: Oficinas da A Nota, 1937.
ROCHA, Geraldo. O Rio São Francisco. Fator precípuo da existência do Brasil. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1940.
RODRIGUES, Nina. As Coletividades Anormais. Edições do Senado Federal ”“ Vol. 76, Prefácio e notas: Artur Ramos, Brasília: 2006.
SCHWARCZ, Lilia Moritz. O espetáculo das raças. São Paulo: Companhia das Letras, 1993.
SKIDMORE, Thomas E. Preto no branco: Raça e nacionalidade no pensamento brasileiro (1870-1930). Tradução Donaldson M. Garschagen; prefácio Lilia Moritz Schwarcz. ”“ 1ª ed. ”“ São Paulo: Companhia das Letras, 2012.
SOUZA, Candice Vidal e. Fronteira no pensamento social brasileiro: O sertão nacionalizado. In: Sociedade e Cultura, 1(1), p. 55-61, jan/jun. 1998.
SPIX e MARTIUS. Através da Bahia: excertos sobre da obra Reise in Brasilien. Trasladados a português pelos Drs. Pirajá da Silva e Paulo Wolf. 3 ed. Companhia Editora Nacional: São Paulo, Rio, Recife, Porto Alegre. 1938
VEIGA-NETO, A. Teoria e método em Michel Foucault (im)possibilidades. Cadernos de Educação | FaE/PPGE/UFPel | Pelotas [34]: 83 - 94, setembro/dezembro 2009. Disponível em: https://periodicos.ufpel.edu.br/ojs2/index.php/caduc/article/view/1635 .
VIEIRA, F. S. S. . As etnias africanas e a construção do projeto de identidade nacional. In: Construindo a Igualdade Racial-1º Prêmio de Artigos Científicos, 2010, São Paulo: Construindo a Igualdade Racial-1º Prêmio de Artigos Científicos. São Paulo, 2010. v. 1..

Téléchargements

Publié-e

2020-07-04

Comment citer

BORGES, Erica Naiara Ribeiro; SANTOS, José Francisco dos. Raça: uma ferramenta de poder na construção das identidades e o pensamento de Geraldo Rocha. Em Tempo de Histórias, [S. l.], v. 1, n. 36, 2020. DOI: 10.26512/emtempos.v1i36.30478. Disponível em: https://periodicos.unb.br/index.php/emtempos/article/view/30478. Acesso em: 4 nov. 2024.