Uns índios (suas falas)

Autores/as

  • Eduardo Sterzi

DOI:

https://doi.org/10.26512/dasquestoes.v11i1.37256

Palabras clave:

Guimarães Rosa, Antropofagia, perspectivismo ameríndio, fala, escuta, letra

Resumen

A escuta da fala indígena - ou, mais exatamente, das falas indígenas - tem sido, ao longo da história da literatura brasileira, um procedimento decisivo para a configuração das mais variadas poéticas, do Romantismo, ou antes, até o presente. Característica fundamental dessa escuta (dessas escutas, já que também são múltiplas) é a força poética - e mesmo política - que, nela (nelas), podem adquirir mal-entendidos, equívocos, incompreensões, superinterpretações. Neste artigo, são examinados alguns momentos de escuta das falas indígenas por Guimarães Rosa, nos textos “Meu tio o Iauaretê”, de Estas estórias (a partir das leituras decisivas de Haroldo de Campos e Eduardo Viveiros de Castro), “Makiné”, do livro póstumo Antes das Primeiras estórias, e “Uns índios (sua fala)”, do também póstumo Ave, palavra.

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Publicado

2021-04-04

Cómo citar

STERZI, Eduardo. Uns índios (suas falas). Das Questões, [S. l.], v. 11, n. 1, 2021. DOI: 10.26512/dasquestoes.v11i1.37256. Disponível em: https://periodicos.unb.br/index.php/dasquestoes/article/view/37256. Acesso em: 24 nov. 2024.