O corpo estrangeiro das deusas em Medeia, de Pasolini, e Montedemo, de Hélia Correia
DOI:
https://doi.org/10.26512/dasquestoes.v5i5.18543Palabras clave:
Estrangeiridade, Deusa, Ruína, Montedemo, MedeiaResumen
O ensaio toma duas narrativas, uma fílmica, de Pier Paolo Pasolini, Medeia, e outra em prosa, de Hélia Correia, Montedemo. A intenção é observar a estrangeiridade das personagens que protagonizam as narrativas: Medeia e Milena, deusas que vivenciam processos de modernização na sociedade em que vivem, a fim de refletir sobre os conflitos que a presença e práticas de ambas provocam na comunidade de entorno, e como a própria narrativa cria estratégias, em linguagem e imagens poéticas, para expor tal experiência das personagens. Para este percurso buscamos um diálogo com Jean-Luc Nancy, e o conceito de corpo; com Maurice Blanchot, em sua reflexão sobre a comunidade; com Maria Zambrano, ao abordar a noção ruína; entre outros.
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