O jardim de tantos homens: a mulher nova e a nova libertação em Virgem Margarida e O jardim de outro homem
Parole chiave:
Cinema. Feminismo. Moçambique. Nacionalismo.Abstract
Neste artigo pretendo analisar a representação dos conflitos intranacionais de Moçambique, pós-Guerra Fria, focalizando a luta da mulher contra a exploração sexista da política nacional frelimiana em dois filmes: Virgem Margarida, de Licínio de Azevedo (2012), e O jardim de outro homem, de João Luís Sol de Carvalho (2007). Ao mesmo tempo, demonstro como estes filmes aproveitam os novos percursos abertos pela cinematografia do chamado “accented cinema”/“cinema com sotaque” (Hamid Naficy) substituindo os paradigmas marxistas do “Third Cinema”e das lutas armadas.
Downloads
Riferimenti bibliografici
CORDEIRO, Ana Dias. O inimigo de dentro da revolução. Público. 22 de novembro de 2013. Disponível em: <http://www.publico.pt/temas/jornal/o-inimigo-de-dentro-da-revolucao-27421613>. Acesso em: 07/05/2016.
COUTO, Mia. Enemies, demons and dignity. The Guardian. 2 de fevereiro de 2005.
LANÇA, Marta. Reeducação de mulheres. Entrevista com Licínio de Azevedo sobre o filme “Virgem Margarida”. Buala. 13 sept. 2012. Disponível em: . Acesso em: 06/05/2016.
NAFICY, Hamid. Accented cinema: exilic and diasporic filmmaking. Princeton: Princeton University Press, 2001.
OLIVEIRA, Alberto Gomes de; AVELAR, Katia; MIRANDA, Maria Geralda de. O pedagógico em O jardim do outro homen, de Sol de Carvalho. Mulemba. Rio Janeiro, UFRJ, v. 1, n. 9, p. 9-21, jul./dez. 2013.
PEREIRA, Jorge. Entrevista a Licínio de Azevedo. O realizador de Virgem Margarida. C7nema. 21 de novembro de 2013. Disponível em: <http://www.c7nema.net/entrevista/item/40529-entrevista-a-licinio-azevedo-o-realizador-de-virgem-margarida.html#sthash.4KwyX4nb.dpuf>. Acesso em: 04/05/2016.
STRATTON, Florence. Contemporary african literature and the politics of gender. London: Routledge 1994.
##submission.downloads##
Pubblicato
Come citare
Fascicolo
Sezione
Licenza
Proibida a reprodução parcial ou integral desta obra, por qualquer meio eletrônico, mecânico, inclusive por processo xerográfico, sem permissão expressa do editor (Lei n. 9.610 de 19/2/1998 )