O jardim de tantos homens: a mulher nova e a nova libertação em Virgem Margarida e O jardim de outro homem
Mots-clés :
Cinema. Feminismo. Moçambique. Nacionalismo.Résumé
Neste artigo pretendo analisar a representação dos conflitos intranacionais de Moçambique, pós-Guerra Fria, focalizando a luta da mulher contra a exploração sexista da política nacional frelimiana em dois filmes: Virgem Margarida, de Licínio de Azevedo (2012), e O jardim de outro homem, de João Luís Sol de Carvalho (2007). Ao mesmo tempo, demonstro como estes filmes aproveitam os novos percursos abertos pela cinematografia do chamado “accented cinema”/“cinema com sotaque” (Hamid Naficy) substituindo os paradigmas marxistas do “Third Cinema”e das lutas armadas.
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Références
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