Margens do conto em língua portuguesa: oralidade, modernidade e nacionalismo

Autores

  • Edvaldo A. Bergamo
  • Marcos Vinicius Caetano da Silva

Palavras-chave:

Mia Couto. Guimarães Rosa. Bernardo Élis. Conto. Oralidade.

Resumo

Com foco na questão da oralidade, da modernidade e do nacionalismo, pretende-se observar o diálogo artístico existente entre os contos A terceira margem do rio, de João Guimarães Rosa, Nhola dos Anjos e a cheia de Corumbá, de Bernardo Élis, e Nas águas do tempo, de Mia Couto, no intuito de analisar as conexões estéticas e ideológicas entre autores e obras, com base nos sistemas literários moçambicano e brasileiro, pertencentes ao macrossistema das literaturas em língua portuguesa.

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Publicado

02-08-2016

Como Citar

Bergamo, E. A., & Silva, M. V. C. da. (2016). Margens do conto em língua portuguesa: oralidade, modernidade e nacionalismo. Revista Cerrados, 25(41). Recuperado de https://periodicos.unb.br/index.php/cerrados/article/view/25383

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