A viagem como metáfora da construção identitária em Mãe, materno mar e O outro pé da sereia

Autores/as

  • Cassiana Grigoletto

Palabras clave:

Identidades culturais. Tradição versus modernidade. Boaventura Cardoso. Mia Couto.

Resumen

Este trabalho tem por objetivo analisar os romances Mãe, materno mar, do angolano Boaventura Cardoso, e O outro pé da sereia, do moçambicano Mia Couto, compreendendo o fenômeno literário como um espaço reflexivo privilegiado, de caráter intertextual, histórico, teórico e cultural. Nesse sentido, analisaremos a representação da viagem como metáfora da construção identitária rumo às tradições ancestrais angolanas e moçambicanas e as elaborações estético-estilísticas que promovem a interação entre tais tradições e a modernidade destas narrativas pós-coloniais.

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Citas

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Publicado

2016-08-02

Cómo citar

Grigoletto, C. (2016). A viagem como metáfora da construção identitária em Mãe, materno mar e O outro pé da sereia. Revista Cerrados, 25(41). Recuperado a partir de https://periodicos.unb.br/index.php/cerrados/article/view/25390

Número

Sección

B - Gênero, viagem e poéticas pós-coloniais

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