A tradução literária ou a arte de "reflorescer os desertos dos sentidos"

Autores/as

  • Lidia Rogatto Universidade Federal de Campinas
  • Jean Delisle Universidade de Ottawa

DOI:

https://doi.org/10.26512/caleidoscopio.v1i2.7098

Palabras clave:

Tradução literária;, Criatividade;, Reescrita;, História da tradução;, Poética

Resumen

A tradução literária é essencialmente um processo criativo de reescrita. O tradutor é o autor do texto da tradução, mesmo que não seja o autor do texto original. Uma tradução nunca é um clone do original. Ao traduzir, não dizemos a mesma coisa de outra maneira; dizemos outra coisa de outra maneira, como afirma Henri Meschonnic. Conceitos emprestados da área da história da tradução, como historicismohistoricidaderetradução passiva e retradução ativa são empregados para combater aqueles que ainda pensam que o sentido de um texto literário reside somente nas suas palavras. Diferentemente da abordagem linguística e literalista, a poética leva em consideração o fato de que, situado entre o autor e o leitor, o tradutor é um agente ativo e criativo no processo. Traduzir é sempre um “ménage à trois”.

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Publicado

2017-12-06

Cómo citar

Rogatto, L., & Delisle, J. (2017). A tradução literária ou a arte de "reflorescer os desertos dos sentidos". caleidoscópio: Literatura E tradução, 1(2), 89–108. https://doi.org/10.26512/caleidoscopio.v1i2.7098

Número

Sección

ARTÍCULOS TRADUCIDOS