Impossible mourning and melancholy in the translation of Memoirs of Prison

Authors

DOI:

https://doi.org/10.26512/belasinfieis.v10.n3.2021.31988

Keywords:

Literary translation. Mémoires de Prison. Testimonial writing. Graciliano Ramos. Derrida.

Abstract

We propose to draw a parallel between the endless work of mourning and the translation scene in Graciliano Ramos' Memoirs of Prison, and its translation Mémoires de Prison. Following the tread of Jacques Derrida's thought, we argue that translation sets in motion an enduring process of mourning due to the imperative necessity of introjecting the “original” text and, paradoxically, to the impossibility of accomplishing such intent ”“ since the other and their writing are not available in a fully approachable present. Once assimilation has been interrupted, the work of mourning remains open in its undecidability and, therefore, open to the melancholic condition of longing for a “nonexistent completeness” (PERES, 2011) of the original. Through investigation of the translation of Graciliano Ramos' testimonial narrative into French, we attest a bereaved translation task that, in an effort to repeat wounds of the other who had been imprisoned, transforms his writing, showing marks of a mourning for a non-present origin. Therefore, translators engender a gesture of appropriating without completely appropriating the other, speaking with him without silencing him, writing over his text, without destroying it, but counter-signing it and a secret rest of his otherness that cannot be appropriated. We notice traces of this bereaved ex-appropriation in non-translated words, and in its explanatory notes, in the expressions that constitute the melancholic atmosphere of Graciliano's testimony that the translators transform, creating, in this way, a different melancholic atmosphere in their rewriting, and, at last, in the mutation they operate in the melancholic antagonistic movement and the elliptical language of Memoirs. As a consequence of such gestures, traces of an open wound in Memoirs of Prison become relevant in Mémoires de Prison, in the sense that Derrida (2000) engages to the action of  making “relevant”: suppressing and elevating, in the same movement of iterability (repetition and deferral) that keeps the mourning for the non-present other and his non-appropriable signature. The data presented in this paper are based on the analysis of the first volume of Memories, entitled “Voyages”, and its translation.

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Author Biographies

Aryadne Bezerra de Araújo, Universidade Estadual de Santa Cruz

Doutoranda e Mestre (2016) em Letras: Linguagens e Representações na Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC). Graduada em Letras pela mesma instituição. Bolsista da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia Universidade Estadual de Santa Cruz, Departamento de Letras e Artes, Programa de Pós-Graduação em Letras: Linguagens e Representações. Ilhéus, Bahia, Brasil. Ilhéus, Bahia, Brasil.

Élida Paulina Ferreira, Universidade Estadual de Santa Cruz

Professora titular na Universidade Estadual de Santa Cruz. Doutora (2003) e Mestre (19888) em Linguística Aplicada pela Universidade Estadual de Campinas. Graduada em Letras (1985) pela Universidade de Brasília. Universidade Estadual de Santa Cruz, Departamento de Letras e Artes, Departamento de Letras. Campus Soane Nazaré de Andrade. Ilhéus, Bahia, Brasil.

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Published

2021-07-01

How to Cite

BEZERRA DE ARAÚJO, Aryadne; FERREIRA, Élida Paulina. Impossible mourning and melancholy in the translation of Memoirs of Prison . Belas Infiéis, Brasília, Brasil, v. 10, n. 3, p. 01–21, 2021. DOI: 10.26512/belasinfieis.v10.n3.2021.31988. Disponível em: https://periodicos.unb.br/index.php/belasinfieis/article/view/31988. Acesso em: 7 nov. 2024.

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