Pelos incríveis caminhos da memória
Palavras-chave:
Antropologia, CríticaResumo
Quando, em 1996, o nosso professor visitante no Departamento de Antropologia da Universidade de Brasília e bolsista do CNPq, Miguel Bartolomé, me disse que pensava em escrever um livro de memórias, confesso que o ouvi com certa dose de ceticismo, o que não lhe passou despercebido como indica sua referência aos meus “Ã s vezes implacáveis comentários” (Bartolomé, 2002: 19). Bem, se aqueles comentários contribuíram para a realização deste livro, felicito-me tardiamente por eles. Librar el Camino valeu a pena ter sido escrito e vale ainda mais a pena ser lido. Três coisas sobressaem no livro: a extraordinária amplitude de experiências etnográficas, a vivacidade da memória do autor e a elegância do estilo construído no tropo da ironia, incluindo a auto-ironia, que eu particularmente tanto aprecio. Vejamos cada uma delas mais de perto.
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Referências
GEERTZ, Clifford. 1983. Local knowledge', further essays in interpretive Anthropology. New York: Basic Books.
RAMOS, Alcida Rita. 1988. Indian voices: contact experienced and expressed. In: Rethinking history and myth: indigenous South American perspectives on the Past. HILL, Jonathan (Org.). Urbana: University o f Illinois Press, p. 214-234.
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