Cor local e compreensão na antropologia de Clifford Geertz
Mots-clés :
Antropologia, CríticaRésumé
“Fascinante” poderia ser um dos muitos adjetivos aplicáveis à última coletânea de Clifford Geertz.* Neste volume consolida-se a vertente hermenêutica da prática antropológica desse autor. Esmera- se também o estilo modulado, livre de jargão e repleto de cor local, double entendre, alusões, jogos de palavras, inversões de sentido por vezes levadas ao exagero, formando tudo uma leitura apaixonante, mas também um verdadeiro pesadelo para seus eventuais tradutores. No próprio estilo já se imprime ”” propositalmente ou não ”” toda a preocupação de Geertz: fugir de generalizações, explorar o particular em toda sua pujança criativa, irredutível a modelos formais.
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(c) Tous droits réservés Anuário Antropológico 1984
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