To unite beyond borders

An outline of Ashaninka transnational ethnopolitics

Authors

  • José Pimenta

DOI:

https://doi.org/10.4000/aa.3237

Keywords:

Ashaninka, Brazil-Peru border, intra-ethnic alliances, ethnopolitics, State

Abstract

This article discusses the trans-frontier, intra-ethnic alliances between the Ashaninka of the Amonia River on the Upper Juruá in Brazil and the Peruvian Ashaninka, especially of the Ucayalli region. It describes the historical context that led to the demarcation of the international border between Brazil and Peru on the Upper Juruá. It discusses the various meanings of frontier for the Amonia Ashaninka, and shows how recent trans-frontier alliances aim at reuniting this indigenous people beyond the international border. They are mostly a reaction to governmental projects of development and binational integration and to the illegal activities underway in the region. Although the Ashaninka see themselves as one people, their binational intra-ethnic alliances reveal no aspiration whatsoever to independence as a State, nor do they deny their national identities. These alliances should be regarded mainly as a political strategy to defend their territories and their rights against external threats.

Downloads

Download data is not yet available.

References

ALVAREZ, Ricardo, 1981. “Unión panselvatica”. Antisuyo, 5: 5-39.

BARTH, Fredrik (org.). 1969. Ethnic Groups and Boundaries. The Social Organization of Culture Differences. Boston: Little Brown &Co.

BARTOLOMÉ, Miguel. 1998. “Procesos civilizatorios, pluralismo cultural y autonomías étnicas en América Latina. In. Miguel Bartolomé e Alicia Barabas (org.). Automomías étnicas y Estados nacionales. México, DF: Conaculta / Instituto Nacional de Antropología e História, pp. 171-194.

BRYSK, Alison. 2000. From Tribal Village to Global Village. Indian Rights and Internacional Relacions in Latin America. Stanford: Stanford University Press.

CARDOSO DE OLIVEIRA, Roberto. 2006. “Os (des)caminhos da identidade (etnicidade e multiculturalismo)”. In: Roberto Cardoso de Oliveira (ed.). Caminhos da identidade: ensaios sobre etnicidade e multiculturalismo. São Paulo, Brasília: Editora Unesp, Paralelo 15, pp. 97-115.

CARNEIRO, Eduardo de Araújo. 2014. A invenção do Acre: um estudo sobre comemorações cívicas e “abusos da história”. Tese de Doutorado, Universidade de São Paulo.

COSTA, Craveiro. 1998 [1973]. A conquista do deserto ocidental. Subsídios para a história do território do Acre. Rio Branco: Fundação Cultural do Estado do Acre.

DOUROJEANNI, Marc; BARANDIARÁN, Alberto e DOUROJEANNI, Diego. 2009. Amazonía peruana en 2021. Lima: ProNaturaleza - Fundación Peruana para la Conservación de la Naturaleza.

EVANS-PRITCHARD, Edward. 1978. Os Nuers. São Paulo: Perspectiva.

GARLAND, Eduardo Beloya; SILVA-SANTISTEBAN, Alvaro Bedoya. 2005. El trabajo forzoso en la extraccion de la madera en la Amazonia peruana. Genebra: OIT

GAVAZZI, Renato Antonio (org.). 2012. Etnomapeamento da terra indígena Kampa do Rio Amônia: o mundo visto de cima. Rio Branco: G. K. Noronha.

GONÇALVES, Maryline Perreira (org.). 2012. Justice for Forest: improving criminal justice efforts to combat illegal logging. Washington: World Bank Series.

HILL, Jonathan e SANTOS-GRANERO, Fernando. (org.). 2002. Comparative Arawakan histories: rethinking language family and culture area in Amazonia. Urbana-Champaign: University of Illinois.

HVALKOF, Søren e VEBER, Hanne. 2005. “Los Ashéninka del Gran Pajonal”. In: Fernando Santos Granero e Frederica Barclay (org.). Guía Etnográfica de la Alta Amazonía, volume V, Campa Ribereños, Ashéninka. Lima: Instituto Smithsonian de Investigaciones Tropicales / Instituto Francês de Estudios Andinos. pp. 75”“279.

LATHRAP, Donald. 1970. The Upper Amazon. London: Tames & Hudson.

MENDONÇA, Belarmino. 1989 [1906]. Reconhecimento do rio Juruá (1905). Belo Horizonte, Rio Branco: Editora Itatiaia, Fundação Cultural do Estado do Acre

PEÑAFIEL, Adriana Paola Paredes e RADOMSKY, Guilherme. 2011. “Dilemas da intercularidade e da biodemocracia: o massacre em Bagua, Amazônia peruana.” Amazônica, 3 (1): 60-87.

PERRISSER, Jean-Baptiste. [1898] 2009. “Seis meses no país da borracha, ou excursão apostólica ao rio Juruá, 1898”. In: Manuela Carneiro da Cunha (org.). Tastevin, Perrissier. Fontes sobre índios e seringueiros no Alto Juruá. Rio de Janeiro: Museu do Ãndio ”“ FUNAI,pp. 1-60.

PIMENTA, José. 2015. “O amazonismo acriano e os povos indígenas: revisitando a história do Acre”. Amazônica: Revista de Antropologia, 7 (2): 327-353.

____2012a “Parentes diferentes: etnicidade e nacionalidade entre os Ashaninka na fronteira Brasil-Peru. Anuário Antropológico 2011/I: 91-119.

____2012b. “Povos indígenas, desenvolvimento e integração fronteiriça: o caso do Acre e da fronteira Brasil-Peru”. In: José Pimenta e Maria Inês Smiljanic (org.). Etnologia indígena e Indigenismo. Brasília: Positiva: Brasília, pp. 75-99.

____2010. “O caminho da sustentabilidade entre os Ashaninka do rio Amônia”. In: Cássio Noronha Inglêz de Souza, Fábio Vaz Ribeiro de Almeida, Antonio Carlos de Souza Lima, Maria Helena Ortolan Matos (orgs.). Povos indígenas: projetos e desenvolvimento II, Rio de Janeiro: Paralelo 15, pp. 97-111.

RAMOS, Alcida Rita. 1996. “Nações dentro da nação: um desencontro de ideologias”. In: George Zarur (org.). Etnia e Nação na América Latina. Washington: OEA, pp. 79-87.

RENARD-CASEVITZ, France-Marie. 1992. “História Kampa, Memória Ashaninka”. In. Manuela Carneiro da Cunha (org.). História dos índios no Brasil. São Paulo: Núcleo de História Indígena e do Indigenismo/Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de São Paulo/Companhia das Letras, pp. 197-212.

SANTOS, Fernando; BARCLAY, Frederica. 2005. “Introducción”. In: Fernando Santos e Frederica Barclay (orgs.). Guía Etnográfica de la Alta Amazonía ”“ Volume V ”“ Campa Ribereños, Ashéninka. Smithsonian Tropical Research Institute/Instituto Smithsonian de Investigaciones Tropicales, pp. XV-XLI.

SCHÄFER, Manfred. 1982. “Yo no soy Campa, soy Ashaninka!”. Amazónia Indígena, 4: 30-31.

TOCANTINS, Leandro. 1979. Formação Histórica do Acre. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.

VARESE, Stefano. 1973. La sal de los cerros. Lima: Retablo de Papel.

Published

2018-11-23

How to Cite

Pimenta, José. 2018. “To Unite Beyond Borders: An Outline of Ashaninka Transnational Ethnopolitics”. Anuário Antropológico 43 (2). https://doi.org/10.4000/aa.3237.

Similar Articles

<< < 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 > >> 

You may also start an advanced similarity search for this article.