Apresentação
DOI:
https://doi.org/10.4000/aa.3137Resumo
Esta apresentação descreve a origem e desenvolvimento das ideias que compõem este dossiê, ressaltando a importância da comparação entre as situações vividas por povos indígenas expostos a políticas estatais distintas, em regiões de fronteira na Amazônia. Enfatiza a tensão entre a força centrípeta da etnia e a força centrífuga do Estado, provocando nos povos indígenas iniciativas próprias de realidades transfronteiriças
Downloads
Métricas
Referências
ARVELO-JIMÉNEZ, Nelly. 1974. Relaciones políticas en una sociedad tribal. Estudio de los Ye’cuana , indígenas del Amazonas venezolano. México: Instituto Indigenista Interamericano.
__________. 2012. “Constituições da Venezuela”. In Alcida Rita Ramos (org.), Constituições nacionais e povos indígenas. Belo Horizonte: Editora UFMG, pp. 25-33.
__________. 2014. Movimientos etnopolíticos contemporáneos y sus raíces organizacionales en el sistema de interdependencia regional del Orinoco. Anuário Antropológico 2014/II: 133-160.
__________, MORALES MENDES, F. & BIORD CASTILLO, Horacio. 1989. Repensando la historia del Orinoco. Revista de Antropología 5(1-2): 155-174.
BAINES, Stephen Grant. 2006. “Entre dois estados nacionais: perspectivas indígenas a respeito da fronteira entre Guiana e Brasil”. Anuário Antropológico, 2005: 35-49.
BALANDIER, Georges. 1955. Sociologie actuelle de l’Afrique noire: Dymanique des changements sociaux en Afrique centrale. Paris: Presses Universitaires de France.
BARTH, Fredrik (org.). 1969. Ethnic groups and boundaries. The social organization of culture difference. Boston: Little, Brown and Company.
__________.2000. O Guru, o Iniciador e Outras Variações Antropológicas. Rio de Janeiro: Contra capa.
CAPIBERIBE, Artionka. 2009. Nas Duas Margens do Rio: alteridade e transformações entre os Palikur na fronteira do Brasil ”“ Guiana Francesa. Tese de Doutorado, Museu Nacional, Universidade Federal do Rio de Janeiro.
CARDOSO DE OLIVEIRA, Roberto. 1964. O índio e o mundo dos brancos. São Paulo: Difusão Européia do Livro.
__________. 2005. “Introdução”. In Roberto Cardoso de Oliveira e Stephen Grant Baines (orgs.). Nacionalidade e Etnicidade em Fronteiras. Brasília: Editora UnB, pp.9-20.
__________& BAINES, Stephen Grant (orgs.). 2005. Nacionalidade e Etnicidade em Fronteiras. Brasília: Editora UnB.
CHAUMEIL, Jean-Pierre. 2000. “Par delá trois frontières, l’espace central du Trapèze Amazonien (Pérou, Colombie, Brésil)”. Autrepart 14: 53-70.
DETIENNE, Marcel. 2008. Comparing the Incomparable. Stanford: Stanford University Press.
EGGAN, Fred. 1954. “Social anthropology and the method of controlled comparison”. American Anthropologist 56: 743-763.
FAULHABER, Priscila. 2001. “A fronteira na antropologia social: as diferentes faces de um problema”. BIB, 51: 127-134.
GRIMSON, Alejandro (org.). 2000. Fronteras, naciones e identidades. La periferia como centro. Buenos Aires: Signo.
JIMÉNEZ TURÓN, Simeón. 2012. “O papel aguenta tudo”. In Alcida Rita Ramos (org.), Constituições nacionais e povos indígenas. Belo Horizonte: Editora UFMG, pp. 20-24.
KOCH-GRÜNBERG, Theodor. 1979 [1917]. Del Roraima al Orinoco, Tomo I. Caracas: Ediciones del Banco Central de Venezuela.
LITTLE, Paul. 2001. Amazonia. Territorial struggles on perennial frontiers. Baltimore: Johns Hopkins University Press.
LÓPEZ GARCÉS, Claudia Leonor. 2000. Ticunas brasileros, colombianos y peruanos. Etnicidad y nacionalidad en la región de fronteras del alto Amazonas/ Solimões. Tese de Doutorado, CEPPAC, Universidade de Brasília.
MORENO, Carlos A. 2018. Los índios Warao, los más vulnerables en el éxodo de venezolanos a Brasil. Agência EFE, 29 de junho. Disponível em: <http://www.efe.com/efe/america/sociedad/los-indios-warao-mas-vulnerables-en-el-exodo-de-venezolanos-a-brasil/20000013-3666577>. Acesso em: 18 out. 2018.
MUSSOLINO, Álvaro Augusto Neves. 2006. Migração, Identidade e Cidadania Palikur na Fronteira do Oiapoque e Litoral Sudeste da Guiana Francesa. Tese de Doutorado, CEPPAC, Universidade de Brasília.
NANDY, Ashis. 2009 [1983]. The Intimate Enemy. Loss and recovery of self under colonialism. Delhi: Oxford Indian Paperbacks (2ª ed.).
ONU (Brasil). 2018. Diagnóstico e avaliação da migração indígena da Venezuela para Manaus, Amazonas. Brasília: OIM (ONU Migração) /UFAM, 40 pp.
PEREIRA, Mariana. 2005. A Ponte Imaginária: O trânsito de etnias na fronteira do Brasil-Guiana. Tese de Doutorado, CEPPAC, Universidade de Brasília.
PIMENTA, José. 2008. “Viver em comunidade”: O processo de territorialização dos Ashaninka do rio Amônia. Anuário Antropológico, 2006: 117-150.
__________.2012. “Parentes diferentes”: Etnicidade e nacionalidade entre os Ashaninka na fronteira Brasil-Peru. Anuário Antropológico, 2011/I: 91-119.
RAMOS, Alcida Rita (org.). 1980. Hierarquia e simbiose. Relações intertribais no Brasil. São Paulo: Hucitec.
ROCHA, Leandro Mendes & BAINES, Stephen Grant (orgs). 2008. Fronteiras e Espaços Interculturais. Goiânia: Editora da UCG.
SCHMIK, Marianne & WOOD, Charles. 1984. Frontier Expansion in Amazonia. Gainesville: Florida University Press.
__________ (orgs). 1992. Contested Frontiers in Amazonia. Nova York: Columbia University Press.
SILVA, Cristhian Teófilo da & BAINES, Stephen Grant. 2009. “Antropologia nas fronteiras: contribuições teóricas e etnográficas para as ciências sociais nas Américas”. In: Ana Maria Fernandes e Sonia Ranincheski (orgs.) Américas Compartilhadas. São Paulo: Editora Francis, pp. 35-55.
VALCUENDE, José Maria & ARRUDA, Rinaldo (orgs.). 2009. História e Memória das Três Fronteiras: Brasil, Peru e Bolívia. São Paulo: EDUC.
VALVERDE, Sebastián, MARAGLIANO, Graciela, IMPEBA, Marcelo Impeba & TRENTINI, Florência. 2011. Procesos Históricos, Transformaciones Sociales y Construcciones de Fronteras: Aproximaciones a las relaciones interétnicas: estudios sobre norpatagonia, Argentina y Labrador, Canadá. Buenos Aires: Facultad de Filosofia y Letras ”“ Universidad de Buenos Aires.
WILSON, Thomas M. & DONNAN, Hastings (orgs.). 1998. Border Identities. Nation and state at international frontiers. Cambridge, Inglaterra: Cambridge University Press.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2018 Anuário Antropológico

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
DECLARAÇÃO DE DIREITOS AUTORAIS E DE AUTORIZAÇÃO PARA PUBLICAÇÃO
ANUÁRIO ANTROPOLÓGICO
ISSN 0102-4302
ISSN ONLINE 2357-738X
Declaro que o mesmo foi apresentado somente ao Anuário Antropológico, periódico do Departamento de Antropologia da Universidade de Brasília, e a nenhum outro tipo de publicação (em papel ou eletrônica, no Brasil ou no estrangeiro, em português ou em qualquer outra língua). Além do mais, esse texto não está sendo considerado para publicação em nenhum outro periódico.
Também declaro que autorizo a transferência dos direitos de edição, publicação, distribuição e reprodução ao referido periódico (inclusive dos elementos que possam conter, como fotografias, desenhos, tabelas, ficheiros de dados, etc.). A autorização abrange a edição, publicação, distribuição e reprodução do texto em suporte eletrônico, incluindo a divulgação através de plataformas indexadoras.
Por fim, declaro que reconheço expressamente ter conhecimento das “normas para apresentação e publicação de artigos” do periódico. Inclusive, tenho conhecimento de que todo o conteúdo do Anuário Antropológico está licenciado pelo Creative Commons, tipo CC-BY.