EL PÉNDULO GUARANÍ
territorio, memoria e historia en el tekoha Apyka'i
DOI:
https://doi.org/10.26512/abyayala.v2i2.13067Resumen
Resumen: Entre las modulaciones del concepto de tekoha, polarizaron los que entienden como la proyección de una categoría nativa de organización del espacio y de la vida de las comunidades guaraní; y del otro, los que acusan una a-historicidad de ese entendimiento, que no contemplaría la dimensión reivindicatoria de la demarcación de los territorios indígenas ante el Estado Nacional. En este artículo, repasso los términos de ese debate para recalificar los tekoha como "territorios-memoria" a partir de la caracterización de un campamento de retomada Kaiowá y Guaraní en Mato Grosso do Sul - el tekoha Apyka'i, encabezado por Doña Damiana. Ante una etnografía de ese campamento, el concepto de "territorios-memoria" aparece con la potência de superar esa aparente dicotomía, y avanzar en la traducción de esas contradicciones en que se inscribe la vida de un pueblo. Guardo la esperanza de que se pueda, al final, haber experimentado en parte el fino ejercicio de crítica histórica que permite a los Kaiowá y Guaraní modular las concepciones de su territorialidad entre diferentes registros, en una absoluta indiferencia al constreñimiento de la teoría antropológica.
Palabras claves: memoria, territorialidad, derechos, guaraní, teoría antropológica
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