Eurocentrismo e Racismo:
o fetiche nas relações sociais da sociedade capitalista
DOI:
https://doi.org/10.26512/ser_social.v19i41.14941Palavras-chave:
Eurocentrismo, Racismo, Fetiche, Classes sociaisResumo
O presente artigo versa sobre como as relações raciais na sociedade capitalista foram forjadas sob um discurso fetichizado de progresso e civilizatório por meio da expansão colonial do final do século XV, e, posteriormente por meio dos princípios Iluministas das revoluções burguesas do século XVIII do qual havia como fim último a acumulação de riquezas. Dessa maneira, apresentamos brevemente, como as classes sociais, na sociedade das mercadorias, se conformaram sob uma hierarquia racial e uma racionalidade eurocêntrica. Nos apropriamos das análises das categorias marxianas, como mercadoria e fetiche, para melhor compreender esse processo, tendo em vista que o interesse de Marx em desvendar a sociedade burguesa, bem como as relações inerentes à mesma. Consideramos necessário esse resgate histórico e conceitual, pois, o racismo exacerbado no período colonial ainda se faz presente na contemporaneidade, através do que foi conceituado por intelectuais do pensamento social crítico latino-americano como uma colonialidade do poder.
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