Questão social no Brasil: racismo estrutural e superexploração do trabalho

structural racism and superexploitation of work

Autores

  • Mossicléia Mendes Silva Universidade do Estado do Rio de Janeiro
  • Júlia Barcelos Bittencourt
  • Jackeline Novaes dos Santos

DOI:

https://doi.org/10.26512/ser_social.v25i52.38767

Palavras-chave:

Questão Social. , Racismo. , Superexploração.

Resumo

O artigo ora apresentado tem como objetivo realizar uma reflexão acerca da relação entre a questão social, a questão racial e a condição de superexploração da classe trabalhadora no Brasil. A abordagem aqui desenvolvida tem como opção teórico-metodológica pensar a questão social a partir de dois núcleos determinantes da nossa formação social: o racismo estrutural e a superexploração da força de trabalho. A expressão de dominação/exploração racial está dialeticamente relacionada com a superexploração da classe trabalhadora, sedimentando o ódio de classe (ao pobre); afinal, os sujeitos que são alvos desse ódio são aqueles cujo lugar social é muito bem delimitado. Em geral, esses sujeitos configuram a maior parcela da população, que é a que vivencia as expressões da questão social no Brasil, como o desemprego, a pobreza, a precarização do trabalho, a violência urbana etc., composta majoritariamente por negras/os. O método de análise empreendido no artigo é o materialismo histórico-dialético, com metodologia assentada em revisão bibliográfica e análise documental.

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Publicado

31-01-2023

Como Citar

SILVA, Mossicléia Mendes; BARCELOS BITTENCOURT, Júlia; NOVAES DOS SANTOS, Jackeline. Questão social no Brasil: racismo estrutural e superexploração do trabalho: structural racism and superexploitation of work. SER Social, Brasília, v. 25, n. 52, 2023. DOI: 10.26512/ser_social.v25i52.38767. Disponível em: https://periodicos.unb.br/index.php/SER_Social/article/view/38767. Acesso em: 21 nov. 2024.

Edição

Seção

Artigos de Temas Livres