Educação, Inclusão Precária e a Politecnia como Estratégia Política dos Trabalhadores

Autores

  • Jacqueline Aline Botelho Lima Universidade Federal Fluminense (UFF)

DOI:

https://doi.org/10.26512/ser_social.v18i38.14277

Palavras-chave:

Educação, Movimentos sociais, Trabalho, Política social

Resumo

No presente texto, apresentamos a política de educação profissional no Brasil num contexto em que as políticas sociais públicas sofrem os impactos das alternativas neodesenvolvimentistas à crise capitalista. As políticas de alívio à pobreza e de inclusão precária imprimem direção à educação básica brasileira numa privatização do espaço público, operada em nome da democracia e da participação popular e numa formação aligeirada dos estudantes, em nome das necessidades de inserção da juventude no mercado de trabalho e de redução do desemprego. Neste contexto, a educação profissional é disputada por diferentes projetos de classe: os setores dominantes, representados pelo Sistema S e pelo agronegócio, defendem uma formação estritamente técnica, e os trabalhadores, representados por Movimentos Sociais como o MST nos apresentam um projeto de educação tecnológica, articulado à cultura e à ciência, cuja síntese encontra-se nas formulações de Marx sobre Politecnia.

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Biografia do Autor

Jacqueline Aline Botelho Lima, Universidade Federal Fluminense (UFF)

Profa. da Escola de Serviço Social da UFF, Niterói. Pesquisadora do Grupo THESE (EPSJV/UERJ/UFF) e Coordenadora da Pesquisa Movimentos Sociais, Participação Popular e Educação do Campo. Pesquisadora do NEDDATE (UFF).

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Publicado

07-09-2018

Como Citar

LIMA, Jacqueline Aline Botelho. Educação, Inclusão Precária e a Politecnia como Estratégia Política dos Trabalhadores. SER Social, Brasília, v. 18, n. 38, p. 266–283, 2018. DOI: 10.26512/ser_social.v18i38.14277. Disponível em: https://periodicos.unb.br/index.php/SER_Social/article/view/14277. Acesso em: 26 dez. 2024.

Edição

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