Por uma semântica do patrimônio cultural
DOI:
https://doi.org/10.26512/rici.v9.n2.2016.2421Palavras-chave:
Brasil, constituições, patrimônio imaterial, patrimônio cultural, salvaguardaResumo
O objetivo deste artigo é discutir as inflexões semânticas do vocábulo patrimônio ao longo de sua trajetória na proteção de bens culturais no Brasil. A política de proteção dos bens culturais no Brasil se definiu durante parte significativa de sua trajetória em uma dimensão artística e histórica que desvela suas matrizes europeias, especialmente aquelas relacionadas ao campo da conservação e do restauro: de um lado uma corrente que defendia o restauro a qualquer custo, priorizando a dimensão artísticas das obras e de outro a que defendia a trajetória histórica dos bens móveis e imóveis. A ressemantização do vocábulo patrimônio presente na Constituição de 1988 indica um processo de autonomização e apropriação do campo pela sociedade brasileira.
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