O TERRITÓRIO DOS ASSENTAMENTOS DE REFORMA AGRÁRIA NO RIO GRANDE DO SUL

Resumen

O campo brasileiro apresenta características que estão circunscritas a cada uma das regiões brasileiras e que evoluem de acordo com a cultura, com a história dessas regiões. No entanto, a presença do capital redefine essas regiões, lhes reconfigura, lhes dá novos significados sem respeitar seus elementos naturais e culturais. É a reterritorialização do capital que transforma o espaço rural, tanto através da implantação de grandes projetos ligados ao agronegócio e às commodites, como ligados a processos de
colonização e até mesmo de reforma agrária. A sua capacidade em se associar e em se adaptar ao velho e ao novo, terminam com fronteiras que por ventura impediriam sua expansão.
Os lugares se transformam, se tecnificam, se dinamizam a partir das ações implementadas pelo capital – detentor do poder para decidir o que cultivar, como cultivar, o quanto cultivar, a quem vender o produto e a que preço. É uma transformação cuja “mobilidade” é controlada pelo próprio capital. O campo brasileiro, portanto, ao mesmo tempo em que é palco desta territorialização do capital é, também, onde acontece o processo de desterritorialização de uma parcela da população excluída desse processo produtivo.

*Este resumo foi gerado pela equipe editorial a partir de trechos copiados do texto, considerando que no presente momento em que a edição foi publicada a apresentação de resumo não fazia parte das normas da revista.