AÇÕES DE SOLIDARIEDADE DOS MOVIMENTOS SOCIOTERRITORIAIS DO CAMPO NO RIO GRANDE DO SUL EM TEMPOS DE PANDEMIA DO CORONAVÍRUS
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Resumo
A pandemia do Covid-19 colocou o Brasil em uma nova situação de risco, além das complicações de saúde pública agravadas pelo vírus, os reflexos da crise socioeconômicas impactam diversas camadas da população brasileiras, afetando de forma mais direta os mais pobres. De acordo com o IBGE, em 2018, o país retornou ao mapa da fome, no qual mais de 5% da população apresenta insegurança alimentar grave por ingerir diariamente uma quantidade de calorias abaixo do recomendado pela Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO). E para este ano de 2020, com base em estudos do Banco Mundial, os números
são ainda mais alarmantes, cerca de 7% está condicionada à extrema pobreza (IBGE, 2020). Nessa perspectiva, o avanço da extrema pobreza no país possui raízes mais profundas que apenas o palco da atual crise sanitária, iniciada em meados de março. Em um primeiro plano, a perda de renda pelas famílias, principalmente pela suspensão de atividades voltadas ao setor de serviços, contribui significativamente para a redução do poder de compra e aumento dos preços no mercado e, por conseguinte, para o agravamento do cenário da fome. Entretanto, não é argumento válido para a aceitação da situação.
*Este resumo foi gerado pela equipe editorial a partir de trechos copiados do texto, considerando que no presente momento em que a edição foi publicada a apresentação de resumo não fazia parte das normas da revista.
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Referências
IBGE. INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Pesquisa de Orçamentos Familiares 2017-2018 - Análise da segurança alimentar no Brasil. IBGE, Coordenação de Trabalho e Rendimento. – Rio de Janeiro: IBGE, 2020. Disponível em: < https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv101749.pdf>. Acesso em: out. 2020.