O que as teorias do reconhecimento têm a dizer sobre as manifestações de rua em 2013 no Brasil

Autores

  • Celi Regina Jardim Pinto UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL

Palavras-chave:

Teoria social, Teorias do reconhecimento, Pós-estruturalismo, Nancy Fraser, Axel Honneth, Judith Butler, Manifestações de rua no Brasil em junho de 2013

Resumo

Este artigo tem como objetivo discutir as teorias do reconhecimento como instrumental para a análise das manifestações de rua ocorridas no Brasil em junho de 2013. Examina três autores: Nancy Fraser, Axel Honneth e Judith Butler, descrevendo os pontos centrais da teoria do reconhecimento de cada um deles, para assim apontar as possibilidades e limites de sua aplicação no estudo em pauta. A hipótese que norteia o artigo é a seguinte: nas manifestações de rua de 2013, a ausência de sujeitos coletivos organizados caracterizou uma condição de dispersão e fragmentação, resultando em uma demanda por reconhecimento antipolítica e individualizada. Tendo em vista esse cenário, chegou-se à conclusão de que as teses de Judith Butler sobre reconhecimento foram as que se mostraram mais apropriadas à análise dos eventos. 

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Biografia do Autor

Celi Regina Jardim Pinto, UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL

Doutora em ciência Política, Professora Titular do Departamento de História da Universidade Federal do Rio Grande do Sul

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Como Citar

Jardim Pinto, C. R. (2016). O que as teorias do reconhecimento têm a dizer sobre as manifestações de rua em 2013 no Brasil. Sociedade E Estado, 31, 1071–1091. Recuperado de https://periodicos.unb.br/index.php/sociedade/article/view/6231