Uma epistemologia para a próxima revolução

Autores

  • Linda Martín Alcoff Centro de Pós-Graduação da City University

Palavras-chave:

Epistemologia, Identidade, Movimentos sociais, Projeto analético, Decolonialidade

Resumo

Este artigo discute a necessidade de desenvolvimento de uma epistemologia decolonial revolucionária, identificando dois obstáculos para a formulação de uma nova epistemologia: um relacionado à própria epistemologia e outro às discussões sobre identidade. Argumenta-se pela necessidade de um debate propositivo e reconstrutivo sobre a verdade, bem como de uma discussão reconstrutiva sobre como e por quem o conhecimento é produzido. Por outro lado, defende-se que as concepções que asseveram que toda e qualquer reivindicação por identidade seja marcada por um excesso de essencialismo emergem também como obstáculo. Em seu lugar, propõem-se explicações mais fidedignas acerca da realidade que possam avaliar em que contexto os movimentos sociais baseados em identidades se tornam estreitos e conformistas e quando significam uma ampliação da participação política e da formação de coalizões.

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Biografia do Autor

Linda Martín Alcoff, Centro de Pós-Graduação da City University

Professora de filosofia do Hunter College e do Centro de Pós-Graduação da City University of New York.

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Como Citar

Alcoff, L. M. (2016). Uma epistemologia para a próxima revolução. Sociedade E Estado, 31(1), 129–143. Recuperado de https://periodicos.unb.br/index.php/sociedade/article/view/6082

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